No dia 15 dezembro, em Washington-DC-EUA, foi ativado o Grupo de Fiscalização e Recebimento do Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas Embarcado (GFRARP), na sede da Comissão Naval Brasileira em Washington (CNBW).
O grupo irá executar as tarefas referentes à fiscalização e ao recebimento do Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas Embarcado “ScanEagle”, equipamentos de lançamento, recolhimento e serviços de Suporte Logístico e de Treinamentos associados, contribuindo para o processo de garantia de qualidade na obtenção do meio junto ao Foreign Military Sales do Departamento de Defesa do Governo Norte-Americano.
O GFRARP é subordinado ao Diretor de Aeronáutica da Marinha e será apoiado administrativamente pela CNBW, onde será baseado, e trabalhará em conjunto com o PMA-263 Small Tactical Unmanned Aircraft Systems. As primeiras aeronaves deverão chegar ao Brasil no segundo semestre de 2021, acompanhando a formação dos pilotos e pessoal de manutenção.
Para a Marinha, a obtenção do Sistema Scaneagle é mais um importante passo na renovação dos meios aeronavais e os resultados alcançados permitirão que a Aviação Naval dê um importante passo para o incremento da eficiência operativa do novo trinômio Navio-Aeronave-Aeronave Remotamente Pilotada, entrando definitivamente na 5ª fase da História da Aviação Naval.
A importante aquisição de drones para Marinha possibilita maior capacidades operativas , torço para que em breve possamos utilizar drones maiores nacionais a bordo do NAM Atlântico.
Excelente aquisição!!
Um modelo consolidado no mercado foi a escolha certa!! Nada de aventuras em tempos de orçamento apertado. Depois quem sabe partimos pra um modelo nacional!
Boa tarde,
gostaria de saber se tem algum modelo nacional que desempenhe a mesma função (ou semelhante) e caso tenha, por acaso não seria mais viável?
Se fosse adotado um modelo nacional de drone, para começar, os seis militares da foto não estariam em Washington-EUA recebendo em dólar…
Comprar equipamento estrangeiro (principalmente americano) tem suas vantagens para a “turma de dentro da ativa” tanto no processo de aquisição, recebimento e manutenção durante toda a vida operacional do meio em qualquer força militar…
Meu caro Giba, no caso em tela e ao contrário dos Trackers/ Traders não se pode reclamar da escolha da MB pois se trata de um equipamento testado e comprovado em combate.
Argumento padrão “testado e aprovado em combate” é igual a equipamento americano…
Quando não se quer um equipamento NACIONAL é só exigir isto aí…
Só não pode ser combate Chinês ou russo…
Meu caro Giba, vamos aos fatos:
– a indústria nacional não tem nenhum modelo de drone com as características do Scan Eagle, e não precisa ser gênio para saber que não há no Brasil demanda para sustentar uma linha de produção;
– Qualquer militar em um processo de compra de equipamento vai dar prioridade aquele que foi testado e comprovado em combate;
– Nessa mesma linha equipamentos bélicos não devem ser adquiridos ao sabor das preferências ideológicas e sim por seus méritos técnicos, o que no caso concreto afasta eventuais produtos russos, chineses e de outras origens.
Certas insinuações deveriam receber um belo processo para que autor destas sejam identificados e respondam juridicamente pelas suas “argumentações “ inapropriadas e sem provas…
Isto não é acusação querido é uma constatação ao que acontece há anos, décadas, século…
Há uma grande parte de militares brasileiros que PREFEREM equipamentos estrangeiros e se um deles está na linha de decisão de uma aquisição específica a prioridade é um equipamento “pronto” de prateleira estrangeiro em detrimento a qualquer “incerto” projeto nacional…
Militares que tem posicionamento muito a direita (quase a maioria) tem preferência por equipamentos estrangeiros e principalmente americanos…
É histórico e é uma tendência muito antiga na força militares brasileiras que a maior parte da sua história usaram equipamentos estrangeiros. Usar equipamento de origem nacional é uma exceção RECENTE.
É uma boa aquisição, feita com muito atraso(estes drones estão em operação há 15 anos), mas é tremendamente lamentável que nem para um sistema mais simples e barato como este existe o interesse em investir numa versão nacional. É a eterna parceria de submissão. E viva o desenvolvimento industrial e tecnológico estrangeiro! Brazil Last!!
Muito simples a resposta. Invista alguns milhões construindo uma fábrica. Depois invista mais algumas centenas de milhares para treinar técnicos e engenheiros.
Depois receba a encomenda meia dúzia de drones das nossas forças armadas …
Parabéns, você é o mais novo falido e com uma dívida milionária…
Já existem algumas empresas atuando nesta area por aqui, inclusive uma delas está desenvolvendo o drone Tupã.
O investimento seria mínimo. É questão de falta de interesse mesmo, ou melhor colocando, interesses diferentes…
Investimento mínimo? De quanto seria Esse mínimo? Tem ideia? Esse drone brasileiro à que vc se refere, já possui protótipo? Já voou? Tem ideia deu quando poderia entregar exemplares operacionais?
Boa capacidade de vigilância alida a um baixo custo de operação, têm tudo para dar certo.
Só estamos ficamos para trás no quesito drones armados. Espero que não haja negligência por parte das nossas FAs, pois de pedra no sapato já temos a falta de um sistema antiaérea de médio e longo alcance.