O Primeiro-Ministro britânico, Boris Johnson, anunciou que nos próximos quatro anos os militares receberão £ 16,5 bilhões (aproximadamente US$ 21 bilhões), além do plano anterior do governo, visando o desenvolvimento das capacidades cibernéticas e espaciais, modernização de armamentos e a criação de uma agência de inteligência artificial.
O governo informou que este é o maior aumento nos gastos militares em 30 anos e que representa um acréscimo de aproximadamente 10% em relação aos planos de gastos anteriores.
Boris Johnson disse ao Parlamento na quinta-feira (19), que tomou a decisão em meio à pandemia porque a defesa e segurança do povo britânico vem primeiro lugar.
Johnson prometeu encerrar uma era de retração, apoiar os Aliados e conduzir o Exército Britânico em direção à defesa de possíveis ameaças futuras.
Amigos(as),
para os ingleses, estes recursos serão um excelente reforço às já combalidas capacidades defensivas do arquipélago.
No entanto, vamos aguardar para observar a qualidade da alocação do dinheiro.
Não faço parte da vida militar londrina, mas alguns pontos me chamam a atenção (por parecerem decisões erradas), como a aquisição de 2 NAes, a escolha de um modelo STOBAR para tal, adoção do F-35, redução crítica do número de escoltas, padronização da RAF em torno do Typhoon…
Em minha humilde opinião, já são décadas de decisões erradas! Cada dia a mais no rumo incorreto alonga a caminhada para uma correção de curso.
Boa tarde a todos!
Está mais do q correta a postura do Boris Johnson. Tem que investir pesado na defesa.
Agora os porta aviões inglêses terão seus aviões e suas escoltas.
Acredito que toda a marinha inglesa sairá ganhando com isso
Boris Johnson em que pese o jeito um tanto histriônico e os cabelos desgrenhados mostra-se um Primeiro ministro alinhado com o papel geopolítico do Reino Unido para o futuro pós-Brexit, no qual o país deverá voltar suas atenções menos para a Europa embora mantendo o firme compromisso com o OTAN e mais para expandir a sua zona de influência para além do velho continente, inclusive com a necessidade de projeção de força na região da Ásia-Pacífico em apoio aos EUA e países da Commonwealth no intuito de deter os crescentes expansionismo e agressividade chineses.
Tal movimento também exige uma presença militar constante no Oriente Médio onde junto com os EUA e aliados regionais como Arábia Saudita e Omã exerce e exercerá papel importante para conter o projeto da teocracia iraniana de ser o país hegemônico nessa região.
De igual forma, uma vez que a Argentina afunda no abismo econômico e depredação institucional extremo graças ao kirchnerismo, também se exige a manutenção de um contingente militar forte o bastante nas Falklands apto a dissuadir qualquer aventura populista.
Por outro lado, caso o nefasto trabalhista Jeremy Corbyn houvesse ganho as eleições gerais britânicas nesse momento estaríamos assistindo justamente o inverso ou seja, o desmonte da capacidade militar britânica, a começar pela deterrência nuclear.
Deverá olhar menos para a Europa ou menos para a UE???
É que para a Europa é impossível, eles deixarem de olhar, pois o UK é Europa.
Esses aliados dos EUA são fogo mesmo. Trump pediu isso seu mandato inteiro, agora que ele sai os ingleses e franceses começam a investir mais em defesa. kkkkkkk