No período de 27 a 30 de outubro, ocorreu a Operação de Adestramento Conjunto Escudo Antiaéreo, sob a condução da Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF). A Operação aconteceu de forma conjunta entre a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a FAB, e consistiu no acionamento das Unidades de Defesa Antiaérea do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA). A FAB empregou, ainda, aeronaves em apoio ao adestramento, efetuando missões de ataque ao solo. Já a Marinha e o Exército atuaram no treinamento de suas Unidades de Artilharia Antiaérea e na autodefesa da Corveta Barroso.
De Brasília, o COMAE acompanhou a evolução do cenário em tempo real e transmitiu as ordens aos Centros de Operações Militares, que detectavam as aeronaves inimigas realizando a incursão; e às Unidades de Defesa Antiaérea, para disparo simulado dos armamentos antiaéreos.
Para a realização da atividade, foram criados dois setores, o Continente e o Litoral. O primeiro, sediado na Ala 2, em Anápolis (GO), abrange as regiões de Cristalina (GO), Ipameri (GO) e Uberlândia (MG). O segundo, com sede na Ala 12, no Rio de Janeiro (RJ), engloba São João da Barra (RJ) e Macaé (RJ), bem como a área marítima onde se encontra a Corveta Barroso, da Marinha do Brasil, no litoral do Rio de Janeiro. Também estão envolvidos os Esquadrões de Caça da Força Aérea: 1º Grupo de Aviação de Caça, 1º/14º GAV – Esquadrão Pampa, 2º/3º GAV – Esquadrão Grifo e 3º/3º GAV – Esquadrão Flecha, com o emprego das aeronaves F-5EM e A-29 Super Tucano.
O Chefe do Estado-Maior Conjunto do COMAE e Diretor do Exercício, Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich, explica que a proposta foi treinar a estrutura de Comando e Controle e, ao mesmo tempo, oferecer treinamento para quem está em solo. “Não é fácil coordenar, supervisionar e comandar a Defesa Antiaérea de um País tão grande como o Brasil, por isto, precisamos treinar”, afirmou.
Médio Alcance/Altura
Em aproveitamento à estrutura do adestramento, um grupo de trabalho atuou para aprimorar o debate para desenvolvimento da doutrina da Defesa Antiaérea de médio alcance/altura. Para tanto, um software simulou, por meio de imagens, todo o procedimento de alarme de suposto ataque.
FONTE E FOTOS: FAB
A pergunta que fica é:
Em caso de conflito militar o que é mais barato um esquadrão de Gripem ou um sistema de defesa aérea de médio alcance que protegeria esse esquadrão de Gripem que protegeria o esquadrão de ser destruído em terra?
Paulo S., vc tem toda razão, as nossas F.A. sempre foram relegadas ao segundo plano.
Devido a governos corruptos que achavam que era bestera investir em segurança do pais, agora estamos vendo á falta que está fazendo essa atitude seria.
Esses governos preferirão investir lá fora em outros paises (e colhemos calote).
E não vamos esquecer dos(as) marajás das F. A. (viuvas / aposentados) que consomem 80% do orçamento das mesmas, que devido a esse grande problema de falta de verba, fica dificil investir em armamentos novos.
Outro grande problema que da pra se notar nas F. A. é a falta de lideres, cara que vai pra cima e fala o que tem que falar, lutar pelo seus ideais e pela pátria e não ficar como umns cordeiros, ou seja DEIXA COMO ESTÁ PRA VER COMO FICA.
Estavam fazendo falta essas operações integradas (não somente esta em específico)…
A defesa antiaérea do Brasil me lembra fotos divulgadas a tempos atrás de uma tribo indígena isolada que ao ver um helicóptero pela primeira vez, passa a atirar flechas contra ele.
Sua analogia, de ante a realidade (mesmo na região) de outras forças estrangeiras, faz sentido… Infelizmente!