Por Mariana Ribeiro
“Estamos com ofertas, com alternativas”, afirmou diretor ao lado de outros membros de comitiva norte-americana no Brasil.
O diretor sênior interino para o Hemisfério Ocidental no Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Joshua Hodges, disse nesta terça-feira que “diferentemente na China” o país norte-americano não pratica uma “diplomacia predatória” com o Brasil, baseada em ameaças. “Estamos com ofertas, com alternativas”, afirmou.
Ele acrescentou que a China, por sua vez, está dizendo que o Brasil deve usar sua tecnologia ou irá enfraquecer as relações comerciais entre os países. Hodges falou nesta manhã com jornalistas ao lado de outros membros da comitiva norte-americana no Brasil.
Participaram da entrevista a vice-representante de Comércio dos EUA, Michael Nemelka, a presidente do Banco de Exportação e Importação, Kimberly Reed, e a diretora da Corporação Financeira dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (DFC), Sabrina T. Teichman.
A China é o principal parceiro comercial nacional e os EUA têm pressionado o Brasil a banir equipamentos chineses da infraestrutura da internet 5G, alegando que esses componentes podem trazer risco de espionagem.
Ontem, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse que, num horizonte mais amplo de parcerias, os dois países discutem como reduzir a dependência da região de componentes estratégicos chineses.
De acordo com Hodges, os EUA não estão dizendo que o Brasil não deve fazer negócios com a China, mas estão oferecendo alternativas a fornecedores chineses. “Há competição lá fora. Está disponível. Os EUA estão dispostos a financiar”, disse.
Segundo ele, está bem estabelecido que China e Huawei não apoiam a transparência. Ele diz que a potência asiática não busca usar sua tecnologia em benefício da população, mas do próprio Estado.
Hodges disse ainda que a relação Brasil-EUA não pode ser analisada apenas com foco no período recente, mas considerando um histórico mais longo de parceria. Para ele, os países têm uma história, valores e culturas compartilhados. A ideia é fortalecer e aprofundar essas relações, acrescentou.
FONTE: Valor Econômico
Pelo modo como ele falou, fucou claro q as palavras do Biden provocaram um mal estar diplomático em Washington. Eles já enxergaram q o Biden vai acabar empurrando o Brasil (e por extensão a América latina), para os braços da China
Quer fazer parceria mais taxa nosso aço e nos obriga a comprar o etanool deles !!!!
Essa é a parceria que nossos governantes recebem…. para colocar o povo brasileiro pra pagar a conta !!!!
esquece o aço a Gerdau é dona de mais de 40% das usinas de aço no EUA e e Canadá, ela tem cota para importação o Brasil com taxa reduzida ou pelo menos tinha nos idos 2006 quando trabalhei na Gerdau
Engraçado como o governo atual faz de tudo pra avacalhar nosso melhor parceiro atual (china) para poder fazer parceria com os americanos que fazem de tudo para atrapalhar nossa economia !!!!
Chega a ser descarada… a tentativa pra agradar os yankes a todo custo !!!!
Quem é esse homem de negócios para falar em nome do governo americano? Manda esse discursinho lá para o Biden e sua vice, que já declararam que vão impor sansões ao nosso país caso vençam as eleições.
O fato é que a maior parte da Amazônia, maior floresta tropical e densa do mundo, fica em território nacional.
Se o governo não aprender a fazer propaganda de todo o trabalho e esforço sendo feito para protegê-la os norte americanos e países europeus infelizmente farão cumprir suas promessas.
Qualquer país pode impor taxas ou sanções a outro país, independente dos motivos. Seja para defender o mercado interno, seja para defender uma política de estado. Se outros países querem aderir, fica a cargo deles. Se as sanções forem levadas e aprovadas na ONU, o efeito pode ser catastrófico.
Aí amigo, aquele ego disfarçado de patriotismo, vai por água abaixo.
Se nosso país tivesse uma economia mais auto-sustentável, com infra-estrutura e tributação adequados, uma dependência menor em commodities e maior investimento na área de serviços, teríamos mais poder de negociação.
Ocorre que não conseguimos mais arcar com os custos da máquina pública sozinhos, dependendo bastante do investimento estrangeiro e exportações.
seu ponto de vista é corretíssimo e vem por ai um cenário de incertezas. E não adianta mandar um representante aqui, se o governo atual corre o risco de finalizar daqui a dois meses. E parabéns ao nosso governo que escolhe lado antes das eleições (irônico nesse momento).