No dia 30 de novembro, às 11h, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer, nas dependências da Base Naval de Portsmouth, no Reino Unido, ocorrerá a Incorporação à Armada da Marinha do Brasil do Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Apa”.
O navio, construído pela empresa BAE Systems Maritime – Naval Ships, recebe o nome “Apa”, em alusão a um importante rio brasileiro, assim como os demais navios da Classe – o “Amazonas”, incorporado à Armada em 29 de junho deste ano, e o “Araguari”, previsto para ser entregue à Marinha do Brasil no primeiro semestre de 2013. O NPaOc “Apa” teve sua construção iniciada em 10 de setembro de 2008, com o batimento de quilha em 16 de fevereiro de 2009. Foi lançado ao mar em 19 de novembro de 2009 e sua construção foi finalizada em julho de 2010.
As principais características do Navio são:
Comprimento Total: 90,5 metros
Comprimento entre Perpendiculares: 83 metros
Boca Máxima: 13,5 metros
Calado de Navegação: 4,5 metros
Deslocamento Carregado: 2.170 toneladas
Velocidade Máxima com 2 MCP: 25 nós
Raio de Ação a 12 Nós: 5.500 milhas náuticas
Autonomia: 35 dias
Capacidade de Tropa Embarcada: 51 militares
Capacidade de Transporte de Carga: 06 Conteineres de 15 toneladas
Armamento: 01 canhão de 30mm e 02 metralhadoras de 25mm
Sistema de Propulsão: 2 Motores MAN 16V28/33D 7.350 HP
Geração de Energia: 3 Geradores CATERPILLAR de 550 kW
1 Gerador CATERPILLAR de 200kW
Tripulação: 12 Oficiais, 21 SO/SG e 48 CB/MN
O Navio-Patrulha Oceânico “Apa” foi projetado e construído para atender às necessidades de fiscalização de extensas áreas marítimas. Devido à sua grande autonomia e capacidade de operar com aeronave orgânica helicóptero) e duas lanchas, contribuirá com os demais navios da Marinha do Brasil na proteção e fiscalização de nossa Amazônia Azul. Após a incorporação à Marinha, o “Apa” será preparado para navegar em direção ao
Brasil, o que está previsto para ocorrer a partir da segunda quinzena de fevereiro de 2013. Em uma viagem de dois meses, o navio partirá de Portsmouth, no Reino Unido e passará por Portugal, Espanha (Gran Canárias), Mauritânia, Senegal, Angola, Namíbia, Rio Grande (RS-Brasil), Itajaí (SC-Brasil) e tem como porto final, na primeira quinzena de maio, o Rio de Janeiro (RJ-Brasil).
FONTE: Centro de Comunicação Social da Marinha
BP, sugestão anotada e será implementada em 2013. Grato pela sugestão!
Boa noite Padilha, gostaria de deixar aqui minha sugestão de uma matéria de um comparativo entre a classe Amazonas e Macaé. Abraço =)
Henrique, sempre se pode, em casos de conflito, dar um UP nos navios para poder coloca-los mais fortes.
Mas isso apenas em caso de guerra, onde Vale-Tudo para vencer seu inimigo.
O que as pessoas não entendem é que o navio desloca quase o mesmo de uma corveta porque ele precisa ter capacidade de patrulhar muito longe da costa e para isso é preciso que seja do tamanho que ele possui.
Ele precisa levar mais comb. e viveres para a patrulha que é maior e tem que suportar Mar 5 o que se ele fosse pequeno como os outros, não suportaria.
Não esqueça a função dele é “policial” e não de enfrentamento com Navios de Guerra como Corvetas e Fragatas. Ok?
Forte abraço,
Padilha
É isso mesmo Padilha… aliás, pensei em uma analogia agora: Se a classe Amazonas fosse uma pessoa, ela não seria grande por ser forte, mas por ser gorda!
Sim, ficou meio tosco, mas essa é a ideia.
obrigado padilha pela resposta, agora eu entendi , na verdade só queria compreender(brincadeira)
agora outra pergunta de leigo…. achei otimo o brasil construir a classe macaé de 500 toneladas(pena que não da para pousar um helicoptero nela), mais em vez de se construir 27 macaes nao seria interessante fazer só 18 e umas dez com tonelagem de 1.000 para poder pousar helis nela e ao mesmo tempo as de 1.000 teriam mais autonomia de ficar navegando, como vc mesmo escreveu leva mais combustivel e comida etc..
Mas são navios patrulha, para função “policial”. Não são navios de guerra, para conflito clássico. Acredito que a configuração dos equipamentos do navio é totalmente adequada para a função.
amigos tenho uma pergunta em caso de conflito armado do brasil com um outro pais, esses novos navios patrulha poderão receber armamento parecidos com a barroso, ja que possuem tonelagem parecidas?
Precisamos de pelo menos mais umas sete, não banguelas como essas estão vindo.Nunca vi colocar um cão de vigia que o mesmo não tenha condições de morder ninguem.
Uma bela aquisição, por um preço aparentemente legal, ok. Mas não é um desperdício deixar um navio desse porte com um armamento tão básico?