Brasília, DF
Em 6 de agosto de 2020
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Ministério da Defesa (MD) esclarece que a matéria “Ministério da Defesa quer aumento de 37% nos investimentos” e, em especial, sua sensacionalista e absolutamente equivocada chamada de capa “Defesa cita rivais regionais para pedir mais recursos”, publicadas no Jornal O Globo, em 06 de agosto, contém graves incorreções e omissões, que levam o leitor à desinformação.
Inicialmente, cabe destacar que, ao contrário do que induz a chamada de capa, o Ministério da Defesa não cita rivais em seu ambiente regional e, menos ainda, utiliza suposta citação “como razão para ampliar gastos militares”.
Também, ao contrário do que apresenta a chamada de capa, as atualizações da Política Nacional de Defesa (PND), Estratégia Nacional de Defesa (END) e o Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN) não são “documentos internos”.
As atualizações da PND, END e do LBDN são, na realidade, documentos públicos. Tais atualizações foram encaminhadas pelo Poder Executivo para apreciação pelo Congresso Nacional, em julho, conforme previsto na Lei Complementar nº 136/2010. Desde então, esses documentos estão, inclusive, disponíveis para consulta na página deste Ministério, na internet.
A matéria utiliza considerações apresentadas na análise do ambiente internacional contida no texto da PND, que foram descontextualizadas para, de forma equivocada, amparar sua tese e sua chamada de capa. Na análise do ambiente internacional, que, portanto, considera o mundo todo, o texto da PND constata a existência de “rivalidades entre Estados, tanto em nível global quanto regional”. Tal constatação não constitui nenhuma novidade, sendo de amplo conhecimento público e corroborada por qualquer analista esclarecido.
Ao analisar especificamente o ambiente regional do Brasil (América do Sul), o texto da PND, em momento algum, apresenta “rivalidades”. Na realidade, o texto destaca exatamente o contrário, conforme a seguir:
“No âmbito regional, a convergência de interesses contribui para o incremento da cooperação entre os países Sul-americanos, o que poderá promover a consolidação da confiança mútua e a execução de projetos de defesa, visando, entre outros, o desenvolvimento tecnológico e industrial, além de estratégias para a solução de problemas comuns.”
Como já ressaltado repetidas vezes por este Ministério, a PND, a END e o LBDN são documentos de Estado e que, conforme o previsto na Lei Complementar nº 136/2010, são atualizados a cada quatro anos. Por essa razão, as atualizações propostas são pontuais, adequando-os à conjuntura vigente, não alterando de forma significativa sua linha principal.
Análises e inferências baseadas meramente em opiniões ou pontos de vista pessoais e subjetivos que criem cenários ou situações que não os expostos nos textos da PND, END e LBDN (disponíveis para consulta no link abaixo) constituem pura peça de ficção.
No que se refere ao suposto aumento de R$ 2,5 bilhões no orçamento, a matéria omite que o valor solicitado por este Ministério visa, tão somente, recuperar a média histórica de investimentos da pasta dos anos anteriores, permitindo, assim, a continuidade de projetos estratégicos já em andamento desde o ano 2000, possibilitando a mínima modernização dos equipamentos das Forças, que, em média, possuem idade superior a 40 anos. Cabe ressaltar, ainda, que os projetos estratégicos, juntamente com a base industrial de defesa (BID), são responsáveis pela geração de mais
de um milhão de empregos diretos e indiretos.
Em suma, o Ministério da Defesa lamenta profundamente que, apesar de ter taxativamente alertado, antes da publicação, que a análise da matéria estava equivocada e fora de contexto, o jornalista tenha optado por mantê-la em uma direção que não contribui para informar o leitor, resultando em desinformação.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
Eu gostaria q o pessoal aqui do site , fizesse uma reportagem sobre o aumento do PIB de 2% se for aprovado para ano q vem e q este mes ainda vai ser votado . Em media da cerca de 50 bilhoes de Reais , o q nossas Forcas podriam fazer de reequipamento ? Abracos
Vou repetir o que já disse aqui: a imprensa mainstream – salvo poucas exceções – é a principal divulgadora de fake news.
Mais uma vez alguns jornalistas criam noticias distorcidas e espetaculosas que ao meu ver usam uma material verídico e distorcem tanto que se transforma em uma fake news. Imagino que esse jornalista seja inteligente o suficiente para crias excelentes matérias sem a necessidade criar interpretações fantasiosas.
Análise combativa em vez de elucidativa. Esse não é o caminho!
Bem ao contrário… Exibiu a origem das informações utilizadas pelo “jornalista”, demonstrou o quanto distorcida e sensacionalista foi a matéria e como a malícia e falta de profissionalismo foi empregada na chamada da matéria e nesta mesma. E, sim, este É o caminho… Não pode deixar um órgão de “informação” divulgar mentiras ou criar “clima”. Estão confundindo “Liberdade” de imprensa – ou informação – com “Libertinagem”. E onde fica a tão propalada luta contra as fake news do O Globo?? Só funciona em uma direção?? Deveriam processar este “jornal” e o “jornalista” pela falta de responsabilidade e manipulação de uma informação.