Incorporada à Marinha do Brasil em agosto de 2008, a Corveta Barroso (V 34) é um dos meios participantes da Operação “Atlântico III”, exercício que envolve cerca de 10 mil militares das três Forças Armadas, empregados em atividades operacionais, de apoio à população e adestramentos nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A Corveta Barroso é o navio-escolta mais novo da Esquadra Brasileira, que contribui na proteção do tráfego marítimo nacional e dos campos petrolíferos, além de ampliar o poder de dissuasão do Brasil no mar.
Considerado um projeto que contribuiu com o resgate da capacidade e da tecnologia da construção naval militar brasileira, a Corveta Barroso é o resultado do aperfeiçoamento do projeto das Corvetas Classe Inhaúma, construídas anteriormente no Brasil, e incorporou melhorias e desenvolvimentos tecnológicos que aprimoraram o desempenho do navio.
Na execução do projeto, foi alcançado um índice médio de nacionalização de 57%, que inclui o desenvolvimento dos Sistemas de Controle Tático; de Medidas de Apoio à Guerra Eletrônica; e de Controle e Monitoramento da Propulsão, dos equipamentos auxiliares de Controle de Avarias; e o Sistema de Lançamento.
A Operação “Atlântico III” abrangerá uma área marítima dentro da “Amazônia Azul” e parte do território nacional, com foco nas linhas de comunicação marítima das regiões Sul e Sudeste; e na defesa de estruturas estratégicas, como portos; refinarias; e usinas hidrelétricas e nucleares.