Uma disposição na meta do Ato de Autorização da Defesa Nacional, estipulada pelo Comitê dos Serviços Armados do Senado dos EUA (SASC), pressiona a Marinha norte-americana a apresentar um plano concreto para colocar em campo uma nova aeronave de última geração, segundo foi publicado no Defense News.
A meta do SASC “requer que Marinha crie uma estratégia para aquisição da estrutura de uma força de aviões de caça e o informe sobre a composição da ala aérea de porta-aviões e de esquadrões de caças de ataque baseados em porta aviões, com o intuito de melhor se preparar para potenciais conflitos previstos pela Estratégica de Defesa Nacional”, segundo um sumário disponibilizado no portal do comitê.
Esta movimentação ocorre meses após o Congresso do país cortar o orçamento da Marinha para o programa. Foram solicitados US$ 20,7 milhões (R$ 106,7 milhões), porém, somente US$ 7,1 milhões (R$ 36,1 milhões) foram alocados.
Comparativamente, a Força Aérea dos EUA solicitou US$ 1 bilhão (R$ 5,16 bilhões) para um programa semelhante, mas teve uma redução orçamentária de somente 10% em um “ajuste confidencial”.
A Marinha parece ter decepcionado as expectativas do Congresso norte-americano ao cancelar a compra planejada de ao menos 36 caças F/A-18 Super Hornet, que se estenderia entre os anos fiscais de 2022 e 2024.
Desta forma, haveria uma economia de US$ 4,5 bilhões (R$ 23,2 bilhões), que seriam redirecionados para o programa de desenvolvimento de um caça de sexta geração, conhecido como F/A-XX.
Isto cheira a arrependimento quanto ao programa do F-35, que faz de tudo e tem todos os problemas! Ou pode ser lobby da Boeing pois o “faz tudo” é da Lockheed Martin.
O F-35 está superando os seus problemas e sendo exatamente aquilo que se esperava dele, algo que estamos vendo com absoluta propriedade no Oriente Médio, onde os F-35I da Heyl Ha’Avir estão atacando alvos iranianos na Síria e no Iraque sem que as baterias de S-300 e S-400 tenham podido fazer algo.
Um governo equilibrado investe em todos os segmentos dentro do possível e segue uma agenda de prioridades. Para isso, muito diálogo. As forças armadas são essenciais para defesa externa. Há de se investir também nesse setor.
Isso se chama Lobby muito bem feito!
Lá o congresso pressiona a Marinha a estar na vanguarda da tecnologia militar, aqui se reclama do que é investido nas Forças Armadas sob a justificativa de que esse dinheiro deveria ir para “educação e saúde”.
Que diferença de cultura.