TEERÃ (Reuters) – A Marinha da Guarda da Revolução Islâmica (IRGCN), recebeu na quinta-feira 112 lanchas com capacidade de lançar mísseis projetadas e construídas por especialistas iranianos. A nova geração de lanchas ofensivas são de classes diferentes, e foram reveladas em uma cerimônia na quinta-feira.
Com características funcionais hidrodinâmicas, os barcos são capazes de navegar em alta velocidade, com baixa seção transversal do radar (RCS) e alto nível de potência ofensiva, informou o Sepah News. Vários oficiais militares de alta patente participaram da cerimônia, incluindo o Major-General do IRGC, Hossein Salami, o Contra-Almirante da Comandante da Marinha do IRGCN, Alireza Tangsiri, e o Ministro da Defesa, Brigadeiro-General Amir Hatami.
Durante um discurso na cerimônia, Salami disse: “A República Islâmica tem a determinação. Nós não vamos ceder aos inimigos. Nós não vamos recuar. Progresso é a natureza do nosso trabalho. A Defesa é a nossa lógica na guerra, mas não no sentido de passividade contra o inimigo. Nossas operações e táticas são ofensivas e mostramos isso no campo de batalha.”
Ele também disse que uma parte importante da energia marítima do Irã ainda é “desconhecida” para outros. “A parte mais importante e perigosa desse poder é desconhecida. Nossos inimigos verão esse poder no dia em que perseguirem uma intenção maligna contra essa terra. Nesse dia, eles verão o verdadeiro poder de fogo de nossas forças no mar, no céu, e o campo de batalha se transformará em um inferno para os inimigos do Irã e do Islã”, afirmou o Press TV.
TRADUÇÃOE ADAPTAÇÃO: DAN
Os pilotos dos helicópteros embarcados aptos a dispararem o HellFire naval vão fazer a festa com estas lanchas.
Além do espantoso número de 112 embarcações, o que me espantaria ainda mais seria ter certeza que a Marinha Iraniana tem mísseis e torpedos Shkval suficientes para lotar com armamentos toda esta FROTA de lanchas torpedeiras!!!
Só de Shkval teriam que ser 232. Dois por embarcação!!!
É bem improvável que a Rússia tenha exportado tal quantidade de uma arma desse calibre para o Irã mas existe o informe não confirmado que o Irã já fabricaria uma versão nacionalizada do torpedo russo, o que é bem duvidoso e difícil de acreditar numa tecnologia que só a Rússia possui originalmente…
Numa área marítima tão estreita como o Golfo Pérsico, mesmo o poder naval americano, ficaria bem restrito com esta quantidade de vetores tão rápidos, se totalmente armados, com armas tão pesadas e velozes como mísseis e torpedos de supercavitação…
A versão iraniana do torpedo de cavitação Skhival russo se chama Hoot (Baleia em farsi) e já existe tem alguns anos já !! Muitas dessas lanchas são pilotadas remotamente e usadas como barcos suicidas, porém com a vantagem de não se perderem vidas iranianas nesses ataques !! Muitas dessas lanchas são armadas com dois lançadores de mísseis anti navio Kowsar (Rio do Paraíso em farsi) de 25 km de alcance, permitindo desta forma que as lanchas iranianas efetuem ataques sem ficarem expostas ao alcance das armas de curto alcance dos navios americanos e britânicos !! Creio que no combate enxame de lanchas contra navios modernos, por conta da imensa saturação que essas lanchas causariam aos navios, levariam estes a uma hora não terem mais munições e mísseis suficientes para sua defesa e acabariam sendo afundados ou bastante danificados !!
Kowsar não era o nome da cópia fajuta do F-5E? Ademais tem um componente que vc ignora aí que seria a aviação pois por mais que essas lanchas sejam numerosas helicópteros e aviões embarcados ou de bases terrestres teriam plena condição de neutralizar essas lanchas. Por esse motivo creio que a finalidade das mesmas seriam os atos de pirataria contra os petroleiros
Tem a aeronave de treinamento chamada de Kowsar e tem o míssil terra mar também chamado de Kowsar !! O Iran costuma repetir nomes para armamentos diferentes !! Exemplo disso que me vem a memória é com relação ao Fajr 3, que pode ser tanto o foguete não guiado usado pelo Hizboallah como também o míssil Fajr 3 de mais de 2000 km e com 3 ogivas MIRV !! Sem dúvidas forças americanas baseadas na utilização de aviões e helicópteros poderiam causar sérios danos para essas lanchas, porém temos de considerar que são mais de 10000 lanchas que a guarda revolucionária tem a sua disposição !!
São dois modelos baseados no F-5E !! O primeiro lançado foi o Azharakash, que é um F-5 bem rudimentar e não utiliza armamentos inteligentes !! O segundo modelo é o chamado Saeqhe que é baseado também no F-5 porém tem duas derivas e essa versão foi recentemente modernizada de forma ampla podendo carregar armamentos inteligentes e pods de reconhecimento, pods com IRST e pods de jameamento eletrônico !! Sem dúvidas é uma aeronave bem inferior aos F 15, F 35, F 22 e outros caças notáveis fabricados no Ocidente e na Rússia !!
Meu caro Giba, essas lanchas incorporadas à guarda pretoriana da teocracia iraniana (qualquer semelhança com as SS de Hitler não é mera coincidência) não se destinam à um eventual confronto com os navios da V Frota da USN mas sim para a prática dos costumeiros atos de pirataria contra petroleiros desarmados.
Este teu pensamento simplista e reducionista CANSA.
O Irã não é uma república de bananas teocrática persa como enfadonhamente pensas.
É um grande e capaz país com habilidades tecnológicas no mínimo equivalentes ao Brasil, com a diferença que a 3 décadas se desenvolve autonomamente (com alguma ajuda de alguns países fora da órbita dos EUA) em vista da perseguição ideológica americana.
Aquilo ali é um mar interior não muito fundo e navios (ou submarinos) modernos de guerra de qualquer país tem severas limitações operacionais e estão quase 100% do tempo ao alcance de baterias e aviação baseada de terra e ataque de pequenas embarcações de alta velocidade.
O poder militar iraniano desenvolvido é pouco conhecido e uma incógnita ao mesmo tempo.
Até pouco tempo o ÚNICO torpedo de super cavitação em serviço no mundo era russo.
Apenas se a tal versão iraniana do Shkval russo (Hoot) existir mesmo e for funcional com 70% da capacidade nominal do torpedo de supercavitação original russo (e puder ser produzida em grandes quantidades) é suficiente para transformar o Golfo Pérsico em um cemitério naval de “navios modernos” dos EUA e UK.
Mesmo que os iranianos simplesmente os disparem de tubos direto das prais da costa iraniana…
Subestimar os iranianos pode fazer os vietnamitas parecerem criancinhas do jardim de infância…
Meu caro Giba, seu viés ideológico atavicamente antiocidente o leva claramente a superestimar as capacidades da teocracia iraniana! Se a bravata personificada no Qaher 313 não foi suficiente para lhe mostrar as reais “capacidades” do regime persa eu sinto muito. De igual forma procure explicar os fracassos iranianos em deter os ataques da Heyl Ha’Avir contra suas posições na Síria……
Ademais, para alguém que se jacta de ser “ex-oficial da Marinha” espanta que não saiba que essas pequenas lanchas são não apenas plataformas de tiro extremamente instáveis tendo em vista o pequeno deslocamento e o tamanho relativamente grande das armas que precisam disparar, mormente os tais “torpedos de supercavitação” (que por sinal não são nenhuma arma de outro mundo) como também que para serem muito rápidas tais lanchas precisam de motores muito potentes o que dá as mesmas uma assinatura térmica elevada algo que os traficantes de drogas colombianos há muito descobriram tanto que hoje fazem mais uso de semi-submersíveis.
Para terminar não custa lembrar que EUA e GB possuem a supremacia aérea por ali de forma que helicópteros navais como os MH-60, AH-1Z e Lynx Wildcat possuiriam a tranquilidade necessária para caçar e afundar essas lanchas junto com outros meios navais fazendo uso de armas como os mísseis Hellfire, os foguetes guiados APKWS e o novo míssil MBDA Martlet.
Essas lanchas são para a guarda pretoriana da teocracia dos aiatolás praticarem atos de pirataria no Golfo Pérsico ameaçando o fluxo de navios. Embora realmente ameacem petroleiros desarmados a coisa muda de figura se do outro lado estiverem modernos navios de guerra como os que países como EUA e GB costumam destacar para lá.