Nesta quarta feira, dia 29 de Abril às 19 horas, iremos debater sobre o acordo desfeito Boeing – Embraer. Sem a fusão com a Boeing, qual será o futuro da Embraer. Que tipo de implicações a ruptura poderá causar na maior empresa aeronáutica do Brasil. Clique aqui para acessar o nosso canal e acompanhe nossa LIVE.
Teremos os seguintes debatedores:
- Felipe Salles – ALIDE
- Fernando Valduga – Cavok
- Edmundo Ubiratan – Aero Magazine
- Luiz Padilha e Guilherme Wiltgen – DAN TV
É hora da Embraer ficar de olho no mercado para ver como as duas grandes agirão e nada de querer vender a empresa para chinês algum no máximo fazer uma parceria com a SAAB ou com empresa do grupo sueco da SAAB, ficando tipo SAAB -EMB ou VOLVO-EMB já que a volvo também se aventurou na fabricação de turbinas mas , o melhor mesmo e o governo recomprar parte dela da Embraer já que o preço vai estar mais baixo em função da crise mundial.
Caso a SAAB se juntasse com a Embraer o governo Brasileiro poderia encomendar um lote de T-X se é que a Boeing iria deixar, mas um maquiagem aqui outra ali e vai ficar parecido mas não igual.
Podem publicar meu endereço , sem problema. O problema é político, a EMBRAER é a mais valiosa empresa que o Brasil criou no campo da tecnologia. É preciso lutar por apoio do Governo e do Parlamento, para salvarmos a nossa empresa. Duas décadas atrás, o Diretor de Produção da Boeing disse ao Mario Vinagre, numa visita que fizemos a Seatlle por conta de prêmio do INCAER, que a EMBRAER tem o avião que as operadoras regionais querem e precisam, e que isso decorria de sua avançada Engenharia. Ai vai o artigo que publiquei no Facebook ontem. Helcio Estrella
CHINESES SERAO MINORITARIOS
NUMA EMBRAER ESTRATÉGICA
Helcio estrela
Para quem duvida da importância econômica estratégica da EMBRAER, podemos fazer uma pergunta: o país campeão em liberdades permitiria que um grupo estrangeiro comprasse o controle da Boeing? Ganha um doce quem responder não.
Assim deveria ser o caso da EMBRAER, a mais famosa empresa brasileira exportadora de tecnologia, cujos aviões à jato tem uma frequência de uma decolagem a cada minuto em aeroportos de mais de 50 países. A desistência da Boeing de comprar a empresa de São José dos Campos mostrou que o Brasil precisa ter uma política industrial consistente. Se ela existisse, não permitiria que entregássemos a um grupo estrangeiro o controle de uma empresa, terceira mais importante fábrica de aeronaves, que detém o know-how mais cobiçado na produção dos jatos usados na aviação regional em mais de meia centena de nações em todos os continentes.
Especialmente agora quando economistas e acadêmicos apontam para a perca de competividade das exportações industriais do Brasil, em cuja pauta os produtos primários voltam a liderar, indicando um futuro preocupante, já que isso pode representar uma volta ao passado, onde era apenas fornecedor de produtos primários, tendo então o café como seu carro-chefe e agora baseado em grãos alimentícios, soja por exemplo.
É preciso lembrar que essa volta ao passado onde produtos primários tem maior peso em nosso comercio exterior nós a devemos à China, hoje principal parceiro no intercâmbio comercial com a exterior. Os chineses, com o enorme poder de compra de sua economia, é que valorizaram as commodities (através de compras de dólar), mercado onde o Brasil mergulhou de cabeça. A condição de fornecedor de alimentos ao mundo é muito boa para o Brasil, como acontece com os Estados Unidos. Mas, sem declinar de sua produção de bens de maior valor agregado, onde a engenharia para a construção aeronáutica se destaca.
Os chineses serão benvindos para capitalizar a EMBRAER. Nesse caso, uma sugestão: uma empresa onde a EMBRAER detenha 30% do capital, o BNDEs ou outros 30% e a China tenha 40%. Isso mesmo, minoritários, como são as empresas estrangeiras que se instalam na China.
Como fez a EMBRAER no passado, quando associou-se ao governo chinês para instalar lá uma unidade montadora do jato BEM-145, que nem existe mais. A EMBRAER tinha o segredo do negócio – sua engenharia, o produto consagrado, mas teve de aceitar uma participação minoritária.
A EMBRAER tem o know how pro melhor jato regional que as aereas querem. E foi isso que levou a Boeing a tentar ficar com ela, uma engenharia que a Boeing tenta ha 3 décadas conseguir, pois seu engeheiros estao envolvidos com avioes maiores. ” A EMBRAER tem o melhor jato regional do mundo” , essa expressao foi do Diretor de Produção da Boeing a uma reposta ‘a pergunts do Mario Vinagre, quando estivemos la mais de duas décadas, por conta de um Prêmio Incaer, 5 jornalistas
O problema e politico, o governo precisa apoiar e nao dar de mão beijada um contrato de 5 bilhoes de dolares para os suecos desenvolverem – nao tinham o aviao – com nosso dinheiro e nos venderem o Grippen melhorado
E preciso conseguir apoio de Brasilia, inclusive do Parlamento, para manter viva a maior empresa que o Brasil criou no campo tecnologico.
Senhores
O acordo com a BOEING morreu portanto é ora de arregaçamos as mangas, e buscarmos alternativas!
Espero também que morra de vez a parceria com o KC390, que após 7-8 anos, não deu em absolutamente em nada!
Venda de KC-390 necessita de governo forte e sério e com capacidade de financiar!!
Até bem pouco tempo, financiamos com bilhões de dólares praticamente todas os regimes comunistas da América Latina e África portanto, como diz o ditado, when there is a will there is a way, temos que financiar e acima de tudo proteger nossas EED’s..de todas as formas possíveis, como proteção cambial e fiscal.
No tocante a ex-Yapora, vamos ter que recuar para saltar mais alto.!
Fizemos isso no passado e não só salvamos a EMBRAER como a tornamos mais forte!
Nunca vi com bons olhos essa parceria com a Boeing. Acho que a Embraer hoje é tecnologicamente mais ajustada ao mercado do que a gigante americana. Temos excelentes produtos comerciais e militares, uma parceria com a SAAB no projeto Gripen que vai alavancar ainda mais o know how da empresa, que é a jóia da coroa da tecnologia brasileira. Não ´pode simplesmente ser descartada.
O título da live é bem sugestivo.