Por Daniel Mello
A Embraer concedeu três dias de licença remunerada aos funcionários. As atividades na empresa deveriam ser reiniciadas nesta semana após duas semanas de férias coletivas para a separação interna dos negócios de aviação comercial dos demais setores. A companhia está, desde 2018, em um processo de fusão com norte-americana Boeing.
“Nos próximos dias, os sistemas que foram separados e/ou duplicados passarão pelos ajustes e testes finais, que são extremamente importantes para a constituição de duas empresas independentes e prontas para operar com total qualidade”, explica o comunicado da empresa sobre a decisão de adiar a volta ao trabalho.
Hoje (21), foram inauguradas as novas instalações da unidade Eugênio de Melo. O centro de tecnologia e engenharia tinha capacidade para 1,5 mil profissionais e foi ampliado para abrigar 4 mil funcionários. Assim, o local passará a concentrar as atividades da empresa em São José dos Campos.
A Embraer ressaltou que ainda aguarda a aprovação das autoridades concorrenciais para finalizar a fusão. O acordo em andamento entre as duas companhias prevê a criação de uma nova companhia, uma joint venture, na qual a Boeing terá 80% e a Embraer, 20%. A nova empresa não vai absorver as atividades relacionadas a aeronaves para segurança nacional e jatos executivos, que continuarão somente com a Embraer.
No dia 1º de janeiro, a Embraer divulgou um fato relevante, informando ao mercado e os acionistas que tinha efetuado a segregação da parte de aviação comercial das demais atividades.
FONTE: EBC – Agência Brasil
FOTO: Ilustrativa
Primeiros passos para o fechamento da EMBRAER. Aqui jaz uma nação. 😔
Não foi por falta de aviso, mas:
“O macaco tá certo! “
Gostaria que as ffaa brasileiras fossem privatizadas, e o congresso também. Como roda coisa pública não presta, por que não privatizar as ffaa? Só geram despesas, muitos benefícios, pouco ou quase nenhum resultado positivo. Aliás também gostaria de ver o judiciário privatizado também. Esse sim são um desperdício total do dinheiro público. Assim seria mais fácil mandar embora, o livre mercado e etc
Mercado de “qualquer coisa” é curioso e fascinante gerando decisões em função provável do concorrente: Tivemos operação similar entre a maior concorrente da Boeing, a Air Bus & Bombardier também concorrente da nossa EMBRAER, mas que não estava comercialmente, tão bem, como a nossa. A Boeing atualmente está com problema do B737-Max nas mãos, e que, comprometeu a performance comercial da empresa rescentemente.