Por Capitão-Tenente Fabrício Costa
Resende (RJ), 30/11/2019 – Hoje foi um dia especial para os cadetes do quarto ano da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Eles chegaram ao fim do ciclo escolar e trocaram o espadim pela espada, símbolo maior do oficialato nas Forças Armadas brasileiras.
Os 425 formandos, 414 brasileiros e 11 de Nações Amigas, da Turma “70 anos da vitória da Força Expedicionária Brasileira”, se perfilaram às 11h, no Pátio Tenente Moura, para o início da cerimônia e alegria dos milhares de familiares que vieram de toda a parte do Brasil.
Os cadetes brasileiros são oriundos das cinco regiões do Brasil: 61,4% do Sudeste, 18,7% do Sul, 10,8% do Nordeste, 5,3% do Norte e 3,8% do Centro Oeste. Desse total, seis cadetes são nascidos em Resende (RJ), onde está localizada a Aman. Dos 11 estrangeiros, dois são de Angola, um da Guiana, um de Honduras, cinco da Namíbia e dois do Paraguai.
O evento foi prestigiado pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, que recebeu honras militares. Ele passou em revista a tropa e acenou para os militares que desfilaram em sua homenagem. O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, General Augusto Heleno, também prestigiaram o evento.
Igualmente os Comandantes da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques, do Exército, General de Exército Edson Pujol, e da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Bermudez, marcaram presença na cerimônia.
Visivelmente emocionado, Jair Bolsonaro pisou no Pátio Tenente Moura agradecendo aos céus por voltar à sua segunda casa. No mesmo local, o público acompanhou as entradas da réplica de sabre de Duque de Caxias (patrono do Exército) e do Pavilhão Nacional. Houve ordem unida, encontros emocionados de familiares e militares na entrega das espadas e juramento à Bandeira.
Coube ao Comandante da Academia Militar das Agulhas Negras, General de Brigada Gustavo Henrique Dutra de Menezes, alertar os cadetes sobre as peculiaridades da carreira militar. “É imprescindível que cada um coloque em prática o espírito de sacrifício, a coragem e a disciplina, peculiares, por natureza, ao profissional da arte da guerra. A coragem deve sempre andar de mãos dadas com a sabedoria, a prudência e o bom senso no enfrentamento dos mais diversos desafios e manterão em cada um de vocês o nosso código de honra”, disse o General.
Fotos: Alexandre Manfrim
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Este é um legado que todos estes jovens e outros mais velhos que, como eu mesmo, tem origem em formação militar terão de lidar na vida social fora da caserna.
Nas próximas duas ou três décadas toda vez que encontrarmos novas pessoas e dizermos (ou elas souberem) que sua formação é militar A RÉGUA INICIAL que elas vão te medir e comparar é a deste ser MITOLÓGICO.
A ELE serás inicialmente comparado e visto…
Não importa o quanto diferente você na realidade o seja… Ou não…
Vai ter se esforçar MUITO para mudar esta visão pré-conceituosa que naturalmente vai se impor daqui em diante, isto SE esta pessoa permitir te dar esta oportunidade de redenção. A maioria, que dele diverge, simplesmente te ignora ou te rejeita.
E a rejeição do MITO só tem aumentado…
Aos diferentes dele, mesmo sendo militares, preparem o seu espírito para suportar um peso que não é seu…