A USAF lançou pedidos de propostas finais em 24 de outubro para um número limitado de aeronaves Textron Aviation AT-6 e Sierra Nevada Corporation/Embraer Defesa & Segurança A-29, dentro do programa Light Attack Experiment (OA-X).
A USAF planeja comprar duas ou três aeronaves de ataque leve de cada fabricante, com foco na Estratégia Nacional de Defesa, e assim construir aliados, capacidade e interoperabilidade dos parceiros por meio de treinamento e experimentação.
“Nos últimos dois anos, vimos a Força Aérea fazer experiências com aeronaves de ataque leve para descobrir as alternativas e opções econômicas para fornecer poder, e aumentar a capacidade de parceiros em todo o mundo. Estou ansiosa para esta próxima fase”, disse Barbara Barrett, secretária da Força Aérea.
A USAF trabalhou em estreita colaboração com as duas fabricantes para finalizar os pedidos e os detalhes das propostas.
O AT-6 Wolverine será usado pelo Air Combat Command, baseado na Nellis Air Force Base, no Estado de Nevada, para testes e desenvolvimento contínuos de táticas e padrões operacionais para redes táticas e exportações, que vâo melhorar a interoperabilidade com parceiros internacionais.
O A-29 Super Tucano será usado em Hurlburt Field, no Estado da Florida, pelo Air Force Special Operations Command, para desenvolver um programa de instrução de pilotos da Combat Aviation Advisory, visando atender a crescentes demandas por assistência de ataques leves pelas nações parceiras.
Desde agosto de 2017, os pilotos da USAF e da USN voaram as duas aeronaves extensivamente para avaliar suas capacidades. O experimento analisou uma variedade de operações nas quais as aeronaves de ataque leve poderiam ser empregadas com as nações parceiras, enquanto produziam dados sobre novos recursos de comunicação de redes táticas e exportáveis.
“Nosso foco está em como uma aeronave de ataque leve pode ajudar nossos aliados e parceiros quando enfrentam extremistas violentos e realizam operações dentro de suas fronteiras”, disse o Air Force Chief of Staff Gen. David L. Goldfein. “A continuação desse experimento, usando as autoridades fornecidas pelo Congresso, nos dá a oportunidade de colocar um pequeno número de aeronaves no ritmo e trabalhar com as nações parceiras, de forma que as aeronaves menores, e mais acessíveis como essas, possam apoiar suas forças aéreas.”
Goldfein também disse que o experimento continuará examinando uma arquitetura comum e uma rede de compartilhamento de inteligência que possa conectar plataformas, sensores e armas, fornecendo uma rede digital para aeronaves de ataque leve.
A assinatura do contrato do A-29 é esperada até o final desse ano e o do AT-6, para o início de 2020.
FONTE E FOTOS: USAF
Pelo que entendi em cenários mais leves o Wolverine será usado, quase que como uma aeronave de reconhecimento, inteligência e patrulha para controlar e prover informações nas áreas sobrevoadas.
No caso de conflagração e combates contra insurgentes em plena atividade de oposição onde se precisa é de apoio aéreo aproximado para tropas em terra (principalmente Operações Especiais) o Super Tucano é a aeronave para esse serviço mais pesado…
Uh? Não entendi…. continua a fase de avaliações, agora em termos de uso prático em alguns teatros/parceiros para então chegar a conclusão de qual é a melhor pro serviço? Ou acabaram por ceder à pressões e vão atender ambas fabricantes e distribuir os dois produtos de acordo com o que for a necessidade dos varios TOs e ou clientes? Agora fiquei confuso 🙂
Sds, Yluss
Essa informação deixa claro o seguinte;
O AT-6 será usado para desenvolver táticas e padrões operacionais, coisa mais suave…
E, o A-29 será usado para treinamento de combate, o que demonstra evidentemente, que como aeronave de combate, o A-29 é extremamente superior.
Na verdade o que ocorre é que buscaram um jeitinho de satisfazer ao fortíssimo lobby da Textron, porque de fato o AT-6 foi derrotado e é desnecessário.
Grato