LONDRES – Dois operadores de helicópteros que transportam os trabalhadores para plataformas de petróleo no Mar do Norte, suspenderam temporariamente os voos que utilizam aeronaves Super Puma/EC225, após mais um pouso forçado no mar, ocorrido nesta segunda-feira.
A CHC Helicopter e a Bond Aviation tomaram a decisão depois que um Eurocopter EC225 fez um pouso de emergência no mar, a sudoeste de Shetland, um arquipélago que marca a divisão do Oceano Atlântico com o Mar do Norte.
Todos os 17 passageiros e dois tripulantes, que estavam no voo para a Total SA (TOT) plataforma West Phoenix, foram resgatados em segurança.
Mas o incidente suscitou temores recentes sobre o Super Puma, poucos dias depois dos resultados de uma investigação sobre um outro acidente ocorrido em maio, onde a European Aeronautic Defence and Space Co. NV (EAD.FR) recomendou ao fabricante, a Eurocopter, para rever a concepção do sistema da caixa de lubrificação principal.
Em abril de 2009, 16 pessoas morreram quando um Super Puma pertencente a Bond Aviation caiu no Mar do Norte.
Nick Mair, VP regional da CHC para o Mar do Norte, disse: “A coisa certa a fazer é suspender todos os voos regulares usando aeronaves Super Puma/EC225, até o recebimento de informações técnicas”, acrescentando que a Air Accident Investigation Branch está conduzindo uma completa investigação sobre as causas do incidente.
Em um comunicado, a Bond disse que “tomou a decisão de adiar o retorno às operações dos helicópetros AS332L2 e EC225 até informações mais detalhadas estarem disponíveis.”
FONTE: DJ&Co.
NOTA do EDITOR: Existem hoje no Brasil, 13 aeronaves EC225 adquiridas por operadores contratados pela Petrobrás, para o transporte de trabalhadores entre o continente e as plataformas de petróleo em alto mar. Recentemente, a Líder assinou uma carta de intenções para adquirir até 14 aeronaves deste mesmo modelo.
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Na bacia petrolífera do Mar do Norte encontra-se a maior concentração de helicópteros da família Puma (AS-332 e EC-225) do mundo. Provavelmente é também onde essas aeronaves fazem o maior número de horas de voo. Some-se a isso que trata-se de uma região de meteorologia extremamente rigorosa, o que faz com que os operadores de lá considerem ser a operação continuada de helicópteros mais rigorosa do mundo (eu gostaria de saber se é pior que a dos russos nas ilhas Sakalinas, por exemplo. Mas não tenho dados). Esse clima exige ainda mais das aeronaves.
Com isso fica claro que é lá onde se encontra a maior probabilidade de aparecerem problemas nessas aeronaves.
A pergunta é, como já se sabe de tudo isso se, ao que parece, esse último problema aconteceu não tem nem uma semana, algo perto disso? Já fizeram esse investigação sobre a máquina e já apresentaram o laudo, ou este é dos outros helis que deram problema? Outra pergunta, porque só esses aparelhos são quem tem dado problemas e os outros de outras frotas em outras partes do mundo?
Até mais!!!
Se vc quiser ler o documento da AAIB (Air Accidents Investigation Branch) do Reino Unido, eu te mando o link.
Quanto ao porque, só os do Mar do Norte estão caindo, talvez seja porque eles voam mais do que os de outras partes do mundo.
A empresa tem agora é que correr atrás e resolver este problema.
As aeronaves custam muito caro para os operadores, incluso as FFAAS, ficarem no chão.
Na minha ótica, é imperioso que esta solução seja logo encontrada e repassada aos operadores.
Fora isso, é o mesmo que tentar justificar batom na cueca.
Ia me esquecendo. Wellington leia melhor a noticia e verifique os prefixos da aeronave mencionada pela AAIB.
http://www.aaib.gov.uk/cms_resources.cfm?file=/S6-2012%20G-CHCN.pdf
Valeu Padilha?
😉
De nada!
A Petrobrás suspendeu a operação dos EC-225 para transporte de seus funcionários.
A Helibrás já enviou um Boletim Técnico recomendando que os EC-725 das FFAA não voem sobre o mar (essa eu não entendi, pois a transmissão tambem falha quando sobre terra!). A transmissão é a mesma do EC-225.
Essa recomendação se baseia na PROIBIÇÃO semelhante emitida pelo Civil Aviation Authority do Reino Unido. Portanto não se trata mais de apenas uma decisão dos operadores.
Ao contrário do que saiu em algumas notícias sobre o acidente de maio, o sistema de emergência de glicol não apresentou apenas um alarme espúrio. Ele realmente falhou, porque o eixo de acionamento das bombas de lubrificação, que se rompeu, aciona também o sistema de emergêcia. Essa informação consta do Boletim Preliminar de Investigação da Air Acident Investigation Branch (AAIB), que já foi encaminhado às cias aéreas brasileiras, via CHC.
Algumas versões mais modernas do AS-332/532 apresentam o mesmo problema, pois usam a mesma transmissão. Os UH-14 da MB não se enquadram entre eles, por serem mais antigos. Gostaria de saber sobre os Cougar do EB, que são bem novos.
Tá muito feia a coisa!
Padilha a informação está confirmada. O problema é o eixo da transmissão que trinca por falta de lubrificação adequada, e “grande top hiper ultra extra ” sistema redundante de lubrificação falhou, nas duas ocorrências, ou seja aquilo que nós avisamos que iria acontecer, colocar um motor mais pontente se utilizando de itens da mesma transmissão, merda na certa.mas como é no nosso trazeiro que está na reta e não o deles, os Franceses estãop cagando e andando, até agora a Lixopcoppter não deu uma palavra.
Padilah, eu te avisei sobre estas merdas…
Grande abraço
Parece, ainda não confirmei, que a Petrobrás mandou groundear os 225 até que as causas sejam apuradas. Na verdade a causa já se sabe qual é, o problema agora é a solução como será feita.