A China mobilizou seu sistema de misseis anti-navio após uma patrulha do destróier da Marinha americana (US Navy), através de águas disputadas no Mar da China Meridional, de acordo com um locutor de rádio estatal.
“O míssil balístico anti-navio de longo alcance da China, o DF-26, foi mobilizado para ser implantado em áreas planas no noroeste da China”, informou o jornal Global Times da China na quarta-feira, citando a Televisão Central da China.
A mobilização ocorreu após uma patrulha do destróier de mísseis guiados USS McCampbell (DDG 85), perto das Ilhas Paracel, que segundo o jornal “invadiu as águas territoriais da China” no Mar do Sul da China na segunda-feira.
O míssil, que os especialistas chamam de “assassino de Guam”, pode atacar alvos a 3.400 milhas de distância, colocando a base aérea de Andersen dentro do alcance.
“O McCampbell navegou dentro de 12 milhas náuticas das Ilhas Paracel para desafiar reivindicações marítimas e preservar o acesso às vias navegáveis de acordo com o direito internacional”, disse o porta-voz da frota do Pacífico norte-americana, Lt. j.g. Rachel McMarr, em um comunicado encaminhado pela 7ª frota na sexta-feira.
“A forças americanas operam diariamente na região do Indo-Pacífico, inclusive no Mar do Sul da China”, disse ela. “Todas as operações são projetadas de acordo com o direito internacional afim de demonstrar que os Estados Unidos voarão, navegarão e operarão onde quer que o direito internacional permita. Isso é verdade no Mar do Sul da China, como em outros lugares ao redor do globo”.
A Marinha continuará a conduzir operações regulares de liberdade de navegação, ela disse. As patrulhas “não são sobre qualquer país, nem sobre fazer política.”
FONTE: Star and Stripes
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Bobagem a China retaliar no campo militar, pois além de ser burro, ainda vai dar toda a chance dos americanos bancarem as ‘vítimas’ da alegada agressão chinesa.
Tem é que atacar naquilo que o homem mais sente: o bolso. O governo chinês tem é que mobilizar o povo a boicotar lojas e serviços norte-americanos que atuam fortemente no mercado chinês. Caindo o faturamento do empresariado americano, vamos ver se os Rambos e Braddocks continuarão a desfilar garbosamente na frente do litoral chinês.
Samuca,
É a economia chinesa que mais depende da americana, e não o contrário… Sem os consumidores americanos, é a China que vai ao fundo, posto não haver atualmente mercado no mundo capaz de consumir a produção chinesa. Não pra menos os chineses estão sentando na mesa para conversar com Trump…
Vamos fazer um exercício imaginário. E se a China dispara contra um navio americano, o que ocorreria? Quais as retaliações possíveis dos EUA?
Duvido que ocorreria retaliação militar, basta lembrar do caso do SU-24 abatido pelos turcos e o que ocorreu? Venda de armas Russas aos Turcos.
Claro que o inverso não ocorreria com a china, mas retaliações comerciais mais contundentes dos Estados Unidos, isso sim….apertaria o calo dos chineses.
Charles,
Tenha certeza: se um vaso americano for atingido, o caldo entorna… Tendo a testa um presidente como Donald Trump, é certo que haveriam retaliações extremamente pesadas. Confisco de propriedades chinesas e/ou congelamento de valores chineses serão as primeiras medidas, seguido de retaliação comercial pesada, chegando mesmo ao bloqueio marítimo da China. E se precisar afundar navio chinês, é certo que o farão.
Sinceramente, duvido que disparem para afundar alguma belonave norte americana, alguma belonave de um pais mais fraco militarmente ainda acredito que poderia ocorrer, mas se atingisem a U.S. Navy o “caldo engrossaria” além do imaginavel, ainda mais com o Donald no governo. Se a China brincar com fogo acaabra se queimando