Nesta sexta-feira, chegou ao Rio de Janeiro o mais novo navio da Marinha do Brasil. O navio patrulha oceânico, NPaOc “Amazonas” – P 120, o primeiro de três encomendados ao Reino Unido.
O navio, uma embarcação de 1.800 toneladas, com 90,5 metros de comprimento e capacidade para se descolar a uma velocidade de 25 nós, conta com uma autonomia de navegação de 35 dias, o que permite atravessar o Atlântico sem apoio, atendendo 100% às necessidades de fiscalização de extensas áreas marítimas.
Coletiva a bordo do navio
“O Brasil conta com navios-patrulha fabricados no país de até 500 toneladas, mas sem a mesma autonomia. Com o NPaOc ‘Amazonas’ poderemos permanecer mais tempo no mar”.
O navio construído pela empresa britânica BAE System Maritime – Naval Ships, em Portsmouth, foi projetado para atender as necessidades de fiscalização das águas brasileiras. “Trata-se de uma ferramenta importante para proteger nosso território marítimo, assim como as rotas marítimas do país e os recursos do pré-sal, reservas de petróleo descobertas pelo Brasil em águas profundas do Atlântico”, afirmou o ministro.
“O Atlântico Sul é importante e estratégico para nós. Importamos petróleo de países como Nigéria e Angola. Nossos navios passam por zonas nas quais há pirataria e é importante que tenhamos capacidade de ação”, acrescentou.
O navio-patrulha foi apresentado à imprensa na Baía de Guanabara, já que será anexado ao comando do Primeiro Distrito Naval do Brasil, localizado na cidade. A nova embarcação tem um custo de cerca de R$ 120 milhões incluindo armas e equipamentos, disse o comandante da Marinha.
O NPaOc “Amazonas” chegou ao Brasil após ter sido incorporado pela Marinha em 29 de junho, no Reino Unido, e depois de uma viagem de dois meses na qual realizou exercícios de demonstração de operações antipirataria em Cabo Verde, Benin, Nigéria, São Tomé e Príncipe.
Os outros dois navios-patrulha encomendados ao Reino Unido, o “Apa” e o “Araguari”, serão incorporados pela Marinha em novembro deste ano e abril de 2013 respectivamente. O NPaOc “Apa” já tem chegada prevista no Brasil para fevereiro de 2013.
O Ministro Celso Amorim informou que o contrato assinado com o estaleiro britânico prevê o direito de fabricar os próximos navios do mesmo modelo no Brasil. “Poderemos produzi-los no País quando considerarmos conveniente. Necessitamos aumentar nossa capacidade e por isso estamos construindo quatro submarinos convencionais e um nuclear. A Marinha tem outros planos de incorporação e estuda seguir produzindo fragatas no país”, afirmou.
“Vamos seguir estudando o aumento da frota, mas sempre com ênfase em favorecer a produção no país. Às vezes, temos que adquirir algo de fora, como agora, mas já com a perspectiva de, em um futuro, poder produzi-lo no país”, acrescentou o Ministro.
O Ministro Celso Amorim lembrou que graças a visão da Presidenta Dilma Rousseff, é que está sendo possível adquirir este e outros meios para a Marinha do Brasil.
A chegada a BNRJ
Na chegada a Base Naval do Rio de Janeiro, os familiares da tripulação aguardavam com muita expectativa para poderem rever seus entes queridos que estavam a 5 meses longe de casa. A banda dos fuzileiros abrilhantou a chegada do navio.
Assim que o navio atracou, o comandante do navio puxou o grito de guerra do navio: “TIGRE”.
Finalmente, os familiares correm para o navio e reencontram seus entes queridos.
Um Bravo Zulu a todo o navio e sua tripulação!
Aguardem o próximo post sobre o NPaOc Amazonas com fotos e mais informações sobre o navio.
Prezado PADILHA, é como te falei tu falou está falado, assino em baixo.Um grande abraço deste teu vizinho MENDES.
Aguarde que tem mais. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Padilha! Muito interessante o videos da operação do 25mm, realmente não viu e nem outro site ou blog este videos.
Grande abraço
Zé Mendes, não se preocupe quanto a padronização de munição. Isso é um pensamento ultrapassado. A MB tem plenas condições de produzir tanto o 25mm quanto o 30mm. Lembre-se de que serão 3 navios iniciais. O nível de acerto do 25mm é muito maior do que os 20mm, porque além de ser mais atual, ele tb pode ser disparado remotamente. Evolução, essa é a palavra. Temos que ir em frente. O de 40mm me atrai neste navio( caso seja instalado), porque teria o alcance maior do que o de 30mm, produziria um estrago maior também, e é mais barato que o 76mm SR. Vamos deixar pra gastar $$$$$ colocando o 76mm nos novos escoltas, onde o foco deverá ser ( ou deveria ser), nos misseis VLS de GRANDE ALCANCE, para a MB possuir um guarda-chuvas decente para proteger o NAe São Paulo e seu GT.
Amigo PADILHA, agradeço a ti pela consideração da rápida resposta e com os esclarecimentos prestados, citei a troca de armamento tendo em vista que me parece que a munição não é fabricada no BRASIL e porque na Força existe uma padronização em 40mm e 20mm,quanto ao de 76mm falei nele pois tenho visto muitos Navios Patrulha Oceânico equipado com este canhão e já li que é muito bom, mas como o amigo conhece mais desta área que eu, este teu amigo internauta assina em baixo.Um abração do MENDES.
Caro Mendes, ainda temos o que mostrar do NPaOc Amazonas. Apesar de um editor de um outro site afirmar que “não há mais o que mostrar deste navio”, eu sinto informar que ele está redondamente enganado.
Basta apenas o exemplo do video do disparo do canhão de 25mm, que o referido site colocou como sendo de 20mm e que ele não dispõe.
Aguarde amigo, que vc aqui verá mais sobre o navio, inclusive com informações mais precisas sobre alguns detalhes que foram mal abordados.
Quanto aos canhões, sinto não compartilhar com vc no seu pensamento. O navio possui o armamento necessário, abrindo um parênteses para o canhão de prôa. Este sim, eu acho que um 40mm seria o ideal. Mas nunca retirar os de 25mm que nasceram no navio. Não existe a menor necessidade em por mais canhões no navio. A função dele é de patrulha e nada mais. Ele nunca irá entrar em combate com navios de guerra pois ele não tem condições de suportar o combate.
Ele é grande(1.8Ton vazio e 2.250Ton carregado), essa é pra vc, pq não saiu no outro (rsrsrsrsrs), porque o teatro de operações dele é muito distante da costa e no Atlântico Sul, o mar não é calmo. Os classe Grajaú frequentemente precisam se abrigar em portos, pq quando a coisa fica feia, eles não tem como ficar “on station” . Já com o NPaOc Amazonas tudo muda. Ele tem essa condição e irá operar por mais dias, cumprindo a missão para a qual ele foi construído.
Quando a MB fechar os escoltas de 6.000 ou até mesmo a nova Barroso, ai sim, o 76mm SR da Otto Melara será muito bem vindo.
Forte abraço!
Prezado PADILHA, parabéns pela fantástica matéria, as fotos são SHOW, fico no aguardo das próximas fotos, principalmente a foto que tu pegou também o Rebocador “VALENTE”, pois são unidades da MB que infelizmente a mídia não costuma fotografar nas coberturas por serem chamados de 3ª Classe, mas que são imprecindíveis para os de 1ª Classe.Quanto ao “AMAZONAS” já li que o amarmento de tubo é TOP de LINHA, mas sinceramente acho que a MB no seu 1º PMG troque os canhões colocando um Super Rápido de 76mm , dois de 40mm e de quebra mais quatro de 20mm para padronização da Força e quanto ao número de navios a serem construídos acho que deveriam ser feitos mais 9 pois aí teríamos 3 navios para serem alocados aos 1º,3º.4º e 5º DISTRITOS NAVAIS, que com esses 3 navios teríam sempre pelo menos um em prontidão.Um grande abraço do MENDES.
Eu achava que o APA fosse entregue esse ano. Achei legal esse nome para um navio. O ministro deu a entender que os patrulhas do PROSUPER terão prioridade na produção, o que não é pra menos ja que esse trio foi compra de oportunidade. A não ser que o concorrente que vencer o prosuper seja justamente a BAE. Aí teríamos oito navios da classe Amazonas.
Foi uma boa cobertura.
André, o “Apa” será entregue este ano sim. Mas será entregue lá na Inglaterra. A nova tripulação está seguindo para lá e vair passar pelos mesmos testes que o “Amazonas” passou, chegando aqui em Fevereiro de 2013.