O RBS15 Mk3 é conhecido no mercado de defesa como o principal míssil antinavio do mundo. Transportando uma ogiva de 200 kg, ele pode ser lançado a partir de várias plataformas, incluindo caminhões, aviões e navios, permitindo o verdadeiro “Fire and Forget” (atire e esqueça), em qualquer condição meteorológica.
1) O RBS15 acelera seis vezes mais rápido que uma Ferrari
O míssil acelera de 0-100 km/h em cerca de meio segundo, cerca de seis vezes mais rápido do que os 2,9 segundos que leva uma Ferrari 488 para fazer o mesmo. Você precisa de uma câmera de alta velocidade para ver exatamente o que está acontecendo, pois o lançamento é muito rápido a olho nu. Esta aceleração maciça serve a um propósito importante: ele empurra o ar para a turbina, para ligar o motor turbo jato que, em seguida, assume e impulsiona o míssil.
2) O RBS15 pode viajar mais de 200 quilômetros antes de atingir o inimigo
O míssil voa tão perto quanto possível da superfície do mar até o alvo. Na Saab, chamamos isso de Sea Skimming. O RBS15, em geral, voa a menos de cinco metros acima das ondas. Uma vez que ele chega à área de alvo, ele irá procurar, encontrar e destruir o alvo designado. Mesmo o mais rápido dos navios não pode escapar do míssil.
3) O RBS15 MK3 é o resultado de 70 anos de desenvolvimento
Nossa experiência com mísseis antinavio é, em parte, devido ao fato de fabricá-los há bastante tempo. Começamos os primeiros testes com mísseis antinavio no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, em 1946, e a Suécia foi o segundo país do mundo a operar esse tipo de míssil. Embora não sejam versões anteriores do RBS15, mostra nossa herança na área e nossa experiência com a produção de objetos voadores tripulados e não tripulados.
4) O RBS15 tem precisão espantosa
Um dos subsistemas mais avançados do RBS15 é seu buscador de alvo de radar ativo que, ao contrário de mísseis infravermelhos, não é afetado por condições meteorológicas adversas, conferindo ao míssil uma precisão surpreendente. Durante teste de disparo, um míssil RBS15 conseguiu acertar um alvo com o tamanho semelhante ao de um pneu, que foi posicionado como alvo principal. O míssil realmente passou pelo centro do pequeno alvo à distância máxima. Ele mostra a precisão de pin-point possível sob as condições corretas.
5) Os foguetes do RBS15 geram impulso suficiente para levantar oito toneladas
O RBS15 tem dois foguetes propulsores montados na lateral, preenchidos com propelentes sólidos que queimam durante três segundos quando o míssil é lançado. Estes produzem uma enorme quantidade de energia, a qual é liberada de uma forma muito controlada. O impulso gerado é suficiente para levantar cerca de oito toneladas no ar – peso superior ao do maior elefante do mundo, o africano.
FONTE: Saab
Boa noite acredito que um míssil como Mansup, Micla, Mss1.2 são importantes para as 3 forças e uma maneira de incentivar a indústria bélica nacional, bombas guiadas com tecnologia Macjee, Armadilo, Astros, Guarani, Drones como o Nauru ente outros produzidos Brasil.
Este material tem que ser adquirido pelas forças armadas, modernização de blindados já são feitos no brasil com torres automatizadas Ares.
Não devemos parar de buscar o melhor para nossas forças armadas pois são elas que garantem a integridade de nossa Nação, vamos comprar de fora o que há de melhor mas sem deixar nossa indústria de lado.
Produzindo localmente não corremos o risco se sofrer embargos ou sansões como já ocorreu com o desenvolvimento do míssil guiado por calor Piranha ,
Eu disse em meus comentários que sou à favor do desenvolvimento de tudo que for possível, com tecnologia nacional. Mas uma coisa tem que ficar clara, e uso as palavras do Wellington, mas com um outro viés: o dinheiro para desenvolvimento de equipamemtos e armas para as FFAA é público, e não das Forças propriamente ditas. E é aí que coloco o que considero o importante: o dinheiro público sai do orçamento do MinDef para desenvolver, no caso discutido, o Mansup em suas versões. Muito bem! Mas, quantos mísseis serão adquiridos?? E aí entra a escala de produção x custo. Nossas FFAA compram, sempre, poucas unidades de cada tipo de míssil. E esse míssil nacional não terá a capacidade de um Harpoon, RBS-15 ou Exocet na sua ultima versão. Mas com a escala pequena, devido às pequenas encomemdas do MinDef, o custo de desenvolvimento terá que ser repasado ao valor desse míssil nacional. No final, teremos um míssil nacional? Sim. Mas mais cado e menos capaz. E isso vale também para a maior parte daquilo que tentamos ou sonhamos desenvolver aqui. Nossas FFAA não tem demanda que justifique o desenvolvimento de muita coisa aqui. Sou a favor que continue sendo desenvolvido o Mansup, mas que isso seja mantido, com versões sucessivas e cada vez mais capazes. Se for pra gastar um dinheiro bastante significativo para acabar comprando “meia-dúzia “, então gaste-se menos e compre-se algo capaz e do qual não vamos ter que bancar o desenvolvimento. Mesmo todos os produtos nacionais de sucesso, como o Astros e o Super Tucano, teríam sido bastante caros se não tivessem obtido contratos de exportação. Um caso atual é o do KC-390. Um avião que está se mostrando muito bom. Mas precisa, inevitavelmente, conseguir contratos de exportação para ser viavel no longo prazo. E aí volto no Mansup. Com tantos tipos de mísseis antinavio no mercado internacional será que ele conseguirá algum contrato de exportação? Não adianta querermos desenvolver tudo aqui se acabamos comprando poucas unidades de cada coisa. Os custos tornam-se proibitivos!
Me lembrei do Tsirkon hipersonico, acredito que é bem perigoso e praticamente impossivel na atualidade intercepta-lo.
Acho curiosa a mentalidade que acha melhor encher uma empresa estrangeira de dinheiro, muito dinheiro, e não custear o desenvolvimento de uma arma nacional.
Se os suecos tivessem essa mentalidade, me desculpem, de vira latas, importariam tudo e jamais teriam chegado onde chegaram.
Nós temos o míssil, temos um ou mais fabricantes de micro turbina, temos gente capaz, só não temos grana,e justamente o que falta vamos socar numa compra sem absolutamente nenhum ganho para o País.
A justificativa para termos escolhido o Gripen, qual seja, o ganho tecnológico e podermos esperar o FOC do avião para até 2026 pela falta de inimigos imediatos e mediatos; agora não serve para uma arma nacional. Deu pressa, tem que comprar rapidinho e dane-se as empresas envolvidas no projeto.
Sinceramente, é difícil entender as coisas no Brasil.
Leonardo Rodrigues, entendo perfeitamente a importância do desenvolvimento autóctone de meios de defesa e concordo com você. Não disse e nem acho que não se deva desenvolver o MANSUP, tanto mar-mar com ar-mar. Devemos desenvolver tudo que for possível e factível com tecnologia nacional. Mas quanto ao RBS, acredito que seria um belo míssil, muito efetivo e atualizado para a guerra naval moderna, estando muito à frente do míssil nacional, que como falmos, está ainda sendo desenvolvido. Para nossos Gripen, ao menos até no médio prazo, o míssil sueco seria a primeira escolha, no meu entendimento.
A história da Suécia com mísseis é bem peculiar. Ao fim da Segunda Guerra,uma V-2 caiu em território sueco por falta de combustível e quase intacta,a partir da engenharia reversa daquela arma,os suecos obtiveram o know-how para desenvolverem mísseis. Também nos anos 50 e 60 o míssil Falcon foi licenciado para produção por lá.
Cesar A. Ferreira, como eu disse, o RBS-15 pode não ser o suprassumo, mas dos exemplos citados por você, qual poderia equipar os Gripen, que serão o vetor disponível à FAB (nem falo na MB, pois sabe-se la se ela terå aviação de asa fixa daqui uns 5/10 anos)? Dos que você citou, nenhum. Não estou falando que os mísseis citados por você não sejam bons. Mas não adianta compararmos o RBS com eles se não poderão equipar nosso caça! Dentre os possíveis de integração, temos o RBS, o Harpoon e possivelmente o Exocet. Nada além disso pode equipar o Gripen. Então temos que analisar o que é viável.
Caro Flanker a vantagem do mansup ou qualquer sistema nacional é a garantia de continuidade em caso de boicote ou bloqueio de material bélico. Ter um mansup á garantia de não ter quase nada, mas ter um pouco do todo.
Tá…
É superior aos seus congêneres?
Não. É igual as versões atualizadas dos vetores anti-navio em uso e visivelmente inferior àqueles de nova geração…
Ponto.
E não se pense que estou a desfazer do produto, apenas retiro o véu ufanista advindo da propaganda.
Vivemos um momento de transição…
Vetores supersônicos, que ainda são uma dor de cabeça cavalar para qualquer sistema defensivo embarcado, caso Yakhont (Brahmos), Moskit e outros, estão em vias de serem substituídos por vetores hipersônicos, caso do Zircon…
Aí a porca torce o rabo…
Neste cenário uma opção pelo RBS 15 é anacrônica, para dizer o mínimo.
CM, pode não ser o melhor do mundo, mas é beeeeemmmm melhor que o MANSUP, que pretende-se, lá no futuro, ter uma versão ar-mar. Aliás, entre ambos não há a menor comparação! E antes que me critiquem, não estou dizendo que não deva ser desenvolvido esse míssil nacional. Mas até ele estar operacional, precisamos muito de um míssil como o sueco para armar os Gripen E/F, mesmo que sejam os da FAB. Mísseis antinavio lançados somente de helicópteros mecparecem ser uma limitação arriscada. Precisamos de um míssil dessa categoria que seja lançado por um caça. Mas, se a FAB planeja operar os Harpoon a partir do Gripen, e se isso for viável, então que se adquiram mais unidades do míssil norte-americano (alem daquelas anunciadas algum tempo atrás e que não sei se já foram recebidos).
Peça publicitária para tentar, ou ir adoçando os leitores desatentos, empurrar o RBS-15 na FAB. Assim não gastam dinheiro público (que a FAB julga ser dela para fazer o que bem entender) no desenvolvimento e aquisição do MANSUP ar-mar. Aliás, prática comum de boicote entre às forças. Lamentável!!!
Ótimo míssil, mas eu passo!!!
Muito bom o material de propaganda da SAAB, mas deve ser visto como tal. O RBS-15 é um bom míssil, mas está longe de ser “o melhor do mundo” ou algo parecido.
Imagine se a Coréia do Norte tivesse um PA. Seria rastreado 100% do tempo e em caso de guerra seria afundando no primeiro minuto. Agora dominando a tecnologia de mísseis intercontinentais ela não precisa de PA para atravessar o Mar. E coloca muito mais medo e pressão do que qualquer PA. É por isso que hoje é muito mais interessante ter a tecnologia de mísseis de longa distância.
Fábio
A marinha australiana estará incorporando, s não me engano, 2 LHD’s, classe Camberra, que poderão ser usados como NAe também, bastaria adquirir o F35B.
Na minha opinião, a FAB deveria ter adquirido os RBS no lugar do Harpoon, para os P3, gerando uma perspectiva de uso futuro também nos Gripens.
Uma boa quantidade(uns 30 ao menos) de Gripen ou outro vetor pra MB baseados em terra nas proximidades costeiras e já da pra proteger a nação de ataques vindos pelo mar(junto aos subs e meios de superfície é claro).
Quanto custa uma belezinha dessas e será que estão no pacote de armas pra FAB?
Acho que não é o míssil escolhido pelas FFAA, mas com certeza complementa a projeção de força no mar e não simplesmente substitui navios aeródromos. Uma coisa é identificar o inimigo da costa, outra é identifica-lo já há 200 milhas da costa com radares, defesa de ponto, misseis e aeronaves pronta para dissuasão.
Um esquadrão de Gripen com missel RBS15 situado na base litorânea seria mais barato e util que um porta avião para as forças armadas do Brasil…A marinha brasileira deveria se baseia no exemplo da marinha Australiana…