Como uma das dez maiores economias do mundo, o Brasil tem responsabilidades internacionais e, por isso, a Marinha comanda, desde 2011, a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil, em inglês) lá mantendo permanentemente uma de suas fragatas. Para isso, em 14 de novembro de 2011 a fragata União foi a primeira a ser incorporada a essa missão de paz das Nações Unidas. O comando desta Força Naval de Paz vem sendo de um almirante brasileiro, que exerce suas atividades a bordo da fragata.
Mas a realidade é dura. As fragatas nacionais, com 35 anos de serviço, já mereceriam aposentadoria, e a União, sem muito alarde, pifou. Parte de seu sistema de propulsão parou e a fragata está inoperante. As peças sobressalentes vão ser levadas pelo navio patrulha oceânico NPaOc Apa(P121), que, até o fim do conserto, ficará no lugar da fragata.
O NPaOc Apa é apenas a opção que sobrou. Embora novo, comprado da inglesa BAe Systems e incorporado em 2012 ao Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste, se destina apenas ao policiamento naval, não sendo capaz de substituir uma fragata, esta dotada de mísseis, torpedos e radares de uso militar. Isso traz à tona uma parte dos problemas da Marinha agravados pela sistemática falta de orçamento. A opinião pública sabe da construção de submarinos e pensa estar tudo bem, mas a realidade é outra, pois a soberania no mar está ameaçada. Cada vez mais, o combativo pessoal dessa Força Armada continua a ter que acreditar no velho ditado:
“Deus é brasileiro e tem um filho na Marinha”.
FONTE: Monitor Mercantil
NOTA DO EDITOR: O DAN já tinha postado esta notícia em 12/03/2015
https://www.defesaaereanaval.com.br/npaoc-apa-p121-devera-ir-em-breve-para-o-libano/
Boa tarde Padilha
Sei que no momento não há verbas para isso, mas na sua opinião, qual sistema de mísseis antiaéreos poderia ser instalado em uma eventual modernização da CV Barroso?
O ideal é o que a MB escolheu, o Sea Ceptor. Para os escoltas de 6.000t falou-se no Aster 30, mas como não sabemos se o programa vai sair do papel, fiquemos com o que já foi anunciado..
O maior problema do Brasil é cultural e vem desde a proclamação da República (golpe aplicado pelo Deodoro da Fonseca). Fala-se muito que a culpa é de um civil no MD, entretanto nos 20 (vinte) anos de governos militares os problemas eram os mesmos, no geral as forças armadas era tão ou mais sucateadas que hoje. Haja vista que o programa de submarino nuclear começou nos anos 70 (em plena ditadura militar) e só serviu para comer verbas federais, nada mais. Alie-se a isto a politica dos EUA que nunca deixará o Brasil ser uma potencia militar. Lembrem que a grande aquisição do governo FHC (aquele que assinou o tratado de não proliferação de armas nucleares) para a Marinha foi a comprar o FOX, uma sucata que a França iria afundar e que até hoje consumiu verbas que daria para comprar outros equipamentos mais necessários..
Francisco…
não são os EUA que não querem o Brasil como uma potência
militar ! Simplesmente não há dinheiro para isso e mesmo que
mais dinheiro fosse repassado para as Forças Armadas, outros
setores iriam sofrer, como infra-estrutura, saúde, segurança, etc.
O NAe Foch foi adquirido por menos da metade do que custaria uma
fragata de tamanho médio de segunda mão e embora concorde que
muito já foi gasto não foi o suficiente para adquirirmos fragatas modernas
que beiram 1 bilhão de dólares.
FHC assinou a Lei que permite a marinha voltar a ter aeronaves de asa
fixa, sonho antigo, e o Foch era a única alternativa na época para substituir o
já então com 55 anos Minas Gerais, que não iria durar muito mais e era
muito limitado e assim dar continuidade à doutrina para assegurar uma
rápida transição para um NAe novo e construído para o Brasil.
Se de fato isso ocorrerá, é outra estória, mas, no fim dos anos 90 fazia
muito sentido adquirir o Foch. e com toda certeza, os que hoje criticam a
marinha pela decisão estariam agora criticando pela oportunidade
perdida enquanto no lugar teríamos muito pouco a mais.
Sabemos que existe uma defasagem orçamentaria grande, mas também que os planos e investimentos são, principalmente de médio e longo prazo, ainda mais em se tratando de marinha, ou seja, que muitos projetos podem ser iniciados sem grandes desembolsos, que envolvem financiamentos internacionais, como acontece com os novos caças da FAB.
Um financiamento internacional, bem “tabulado”, pode ser usado, inclusive como “motor” para colocar a indústria naval, estaleiros, com encomendas de forma continua.
Sou a favor de fazer algumas classes no exterior, como os navios de apoio, fechando um pacote com fragatas, corvetas, navios patrulha, e assim qualificar nossa mão de obra.
Temos países, como Coréia do Sul, Alemanha, talvez até o Japão, onde poderiamos criar uma aliança estratégica de longo prazo, favorável a ambos os países.
Acho que algumas vezes falta um pouco de imaginação, iniciativa, e falta de ideologias, para que as coisas andem.
Outra coisa que precisa ser criada na esfera federal é uma verba perene para que as FA tenham como investir sem contigenciamentos, um exemplo, percentual sobre os ganhos do petróleo, sobre minérios etc. mas que possa estar disponivel para reequipamento.
Abs
Existe alguma previsão de quando o projeto definitivo das CV 3 será entregue pela consultoria VARD?
Nada ainda.
Com a continuidade do contingenciamento das verbas pelo Desgoverno federal , sabemos que não vai vir mesmo as CVs Tamandarés.
Então sobra ir às compras; existem alguns modelos de navios em termino de serviço na Europa e nos EUA, se estiverem bem abaixo de condições de uso, não temos condições de REVITALIZA-LAS no AMRJ em tempo hábil para uso, agora vem a pergunta:
Com a continuidade do contingenciamento não haverá condições de compras de oportunidade também…
Aí fica a questão, o que fazer para não ficarmos com apenas uma guarda costeira???
Quando os recursos são poucos ou quase inexistentes, é preciso gestão, afinal não é de hoje que defesa não é prioridade para os diversos governos que passarão e os que estão no governo atualmente e os vindouros; partindo dessa premissa, vamos estabelecer prioridades e concordo que jogar os poucos recursos em submarino nuclear e porta aviões é botar o pouco dinheiro que tem em lugar errado, precisamos de navios de patrulha (de varias tonelagens), fragatas e corvetas, submarinos com AIP, e navios de apoio aos Fzo. Navais, navios tanque, e de pesquisa hidrográfica e oceanográfica e ponto final, não há e não haverá recursos no futuro para porta aviões e sub nucleares.
” não há e não haverá recursos no futuro para porta aviões e sub nucleares ”
Concordo com você, Larri não haverá, esta na hora das Forças Armadas do Brasil, pleitearem junto aos nossos nobres Deputados e Senadores uma PEC, de repasse de 2% do PIB anuais as Forças Armadas, somente dessa maneira, Aeronáutica, Exército e Marinha, poderão se reequipar e tocar em frente seus projetos de longo prazo. Se interrupção de Governos que estejam no poder !
Eu defendo a simplificação das futuras corvetas com MANSUP, CIWS tipo 730 chinês sob licença e torpedos ARES! Totalmente nacionalizada e sem SeaCeptor. Por outro lado, As Niterói com ESSM nos lançadores para adquirirem capacidade de defesa de área. Substituição das tipo 22 por Corvetas e quando for o momento inadiável de substituição das Fragatas, se permanecer a crise, construir seis fragatas especiais baseadas nas corvetas para receber os lançadores de ESSM. Congelar o programa de construção de submarinos SBR em 4 unidades. Tudo isto permitiria a viabilização da reincorporação do PA São Paulo e do submarino nuclear àlvaro Alberto, com evidentes atrasos!
Nelson,
As Niterói já são por demais antigas ( tanto em uso quanto em desenho ) e deverão ser invariavelmente desativadas já no inicio da década que vem… Não há, portanto, mais sentido em investir nesses navios…
As novas corvetas da MB da classe Tamandaré serão mais próximas de fragatas leves que corvetas propriamente. Pelo deslocamento ( próximo das 3000 toneladas ) e alcance ( 4000 NM a 14 nós ) previstos, é de se supor que serão capazes manter-se por considerável tempo para além da ZEE do Brasil, o que lhes permitiria atuar como escoltas em algumas situações. Se o PROSUPER não se resolver, podem ser a única alternativa para reequipamento da MB. Logo, deverão minimamente ter as provisões para instalação de uma defesa aérea consistente…
Em verdade, a maior parte das novas escoltas por aí tendem a ser modulares e teoricamente aceitam tipos diversos de propulsão. Mas o que vemos entrando em atividade no mundo hoje são escoltas com propulsões mistas de diesel e gás e diesel-elétrico e gás ( com raríssimas exceções ); o que tem mais sentido e se faz mais necessário no caso do Brasil, que tem mares abertos e necessidade de economia de combustível, e ao mesmo tempo de potência para chegar rápido onde se precisa. Onde a motorização única a diesel tem se feito presente é em OPVs.
Parece-me que o principal problema das Niterói são as já antigas turbinas a gás Olimpus! A maioria das novas escoltas está voltando para novos e modernos motores a diesel! As novas corvetas, com esta propulsão, devem ser a base da MB no futuro. Até lá, devemos ir improvisando…Não entendo porque a MB não escolher o míssil ESSM com 50 km de alcance e capacidade de defesa aérea de área, que bem poderia equipar o lançador de Aspide! O Sea Ceptor parece redundante e caro demais…Eu defendo que com a contenção de verbas, as corvetas sejam simplificadas, sem mísseis ar-ar, apenas a capacidade instalada, CIWS tipo 730 chinês fabricado sob licença, misseis MANSUP, lança torpedos ARES e o máximo possível de nacionalização de componentes.
Padilha, Deus é pai, nós avisamos, inclusive aqui no DAN que iria chegar aonde chegou. A marinha sabe, conhece e vive e viveu situações de aperto e de contingenciamento desde que Tamandaré disparou o primeiro tiro na guerra do Paraguai e agora se embretada e sem meios.
Senhores, o que está acontecendo agora é pq acreditaram nas balelas alardeadas pelo GF e os marinheiros foram avisados para não se atirar de corpo e alma nas promessas, deu no que deu.
Agora meus amigos é exercício de pragmatismo, de cortar na própria carne, de racionalização, redução, padronização e focar os recursos em colocar o que se tem para funcionar.
Grande abraço
Juarez, simples assim….te acompanho a muito tempo e apesar de nao concordar algumas vezes me atenho a suas opinioes como interessado q somos no assunto…….perfeita sua opiniao …..nua e crua….so nao fazem pqe querem manter a s aparencias ………..deixa eu parar aqui senao vou acabar extendendo a critica e muitos nao gostam .
Mas Padilha, é justamente por causa de anos de verbas contingenciadas que nós, mesmo sendo leigos (no meu caso),cobramos um foco para a MB, que talvez não estivesse tão fragilizada se as prioridades fossem contempladas. O Lucas Silva mencionou acima a redução do contingente do CFN, por que não? Vários de nós somos contrários à manutenção do São Paulo e sua guarnição aérea no inventário (independentemente de ser necessário ou estratégico, li o artigo que você sugeriu e já sei que o é), cujo dinheiro que já foi gasto neles deveria ter sido investido na Força de Superfície. Assim como o SubNuc, não seria o caso de acelerarmos o cronograma dos SSK e suspender esse programa? Ocorre algo do tipo quem tudo quer nada tem, e já não se trata de fazer milagres, mas de ressuscitar mortos…
perfeito Sds
Frente a este problema de orçamento, crônico, e a falta de interesse da opinião publica, me parece discutivel as multiplas prioridades da marinha. Justamente neste contexto, o Almirantado tenta a compra de oportunidade o Siroco (80 milhões de euros, mais renovação) e investe no A-12 São Paulo (250 milhões de euros, fora sistemas de armas – segundo a imprensa francesa). Em outras palavras, estamos concentrando esforços em meios de projeção enquanto nossos meios de escola estão envelhecidos (e são em quantidade insuficiente), não temos meios de defesa aérea de zona, os sistemas de armas e radares mereceria uma boa atualização, e a Corveta Frontim (relativamente nova) foi descomissionada (me corrijam) sem muita explicação (aparentemente pelo custo de renovação).
Sem duvida, o Siroco é um exelente navio e seu preço é muito atrativo; e uma Marinha como a nossa vai necessitar, no futuro, dispor de vasos de projeção.
Penso que, enquanto não tenhamos meios de escolata suficientes e operativos, estamos perdendo o foco com estes investimentos.
O Brasil e a Marinha tem que fazer um grande financiamento para resolver esses problemas.
Entrar como parceira nas type 26, e comprar pelo menos 14 exemplares.
Produzir localmente 21 corvetas classe Tamandaré
Produzir localmente 21 napaoc classe amazonas
4 navios multiproposito
As macae seriam transferidas para patrulha fluvial.
Financiamento em 20 ou 30 anos.
Eu não acredito em milagres!
Meu caro Dan, em momento algum atribui a situação atual de nossa Marinha à questão administrativa. Concordo em gênero, número e grau, quando dizes que administrar sem recursos não é nada fácil. Se mesmo diante de todas as dificuldades, a Marinha ainda consegue cumprir seu papel, trata-se do excelente fator humano que a Força dispõe. Quando escrevi dizendo que acompanho o dia a dia da força, fiz como intuito de passar um pouco do que enfrentamos atualmente. Não se tratam de críticas vazias, criticar por criticar. Entusiasta por entusiasta, eu também o sou, haja vista, faço parte da Força há 15 anos. Sendo assim, entendo que a Marinha do Brasil é vítima desse processo, e que a despeito dos obstáculos vem conseguindo cumprir o seu papel. Espero que tenha me feito entender agora.
Prezado Aldo.
Entendi sim suas colocações. O problema é que nem todos que nos lêem entendem corretamente.
Pelo contrário, aproveitam para achincalhar a MB e isso eu não permito.
Abs
A Marinha como instituicao desta nacao merece todo o nosso apoio, qto a achincalhar me parece q vai uma distancia muito gde…….baixarias obviamente nao produzem bons resultados. Entender e compreender sao formas distintas de interpretacao e muito distantes de se colocar em pratica. Mas a verdade mesmo Padilha eh q a nossa marinha esta muito mal conduzida a muitos anos e se isso nao mudar em breve nao teremos nem lanchas para patrulhamento. Esta eh a realidade nua e crua e pelo andar da carruagem nao vai mudar no curto ou medio prazo. Se colhe aquilo q se planta e neste caso ai estao os resultados q estao sendo claramente manipulados e encobertos. Simples assim…..o Sr permitir ou nao eh seu direito, afinal esta pagina eh mantida e muitto bem conduzida por vcs, mas nao da pra aceitar certas coisas mal conduzidas…..esse eh o direito do cidadao de bem…..querer o melhor para si, sua familia e pela patria……….neste ponto tenho certeza q vc tbm compartilha a opiniao.
PS em certos momentos nao da pra calar e muito menos contemporizar.
Sds
Bom dia Sr. Luiz Padilha,
Embora, acompanhe o assunto Defesa Nacional, com muito afinco sou leigo.
Pela atual posição do Brasil no contexto mundial: forças da ONU, BRICS,
não é o momento de começar-se movimento a nível nacional de uma
cultura de Defesa Nacional? sem qualquer suposição de belicosidade.
Atenciosamente
faz tempo que acompanho o site mas so agora resolvi fazer um comertario a marinha ta gastando bilhoes com submarino nuclear com um porta-avioes velho a perguta quantas fragagta da classe meko 200 por exemplo daria pra compla? nao ta na hora de acondar pra realidade e ter o que dar pra ter em vez de ficar sonhando?
César as Meko A200 tb não são baratas.
sei mas em comparação com submarino nuclear? que o brasil nao poder te a e sou a favor de esquece os navios patrulha e se concentra nas corvetas pelo menos por enquanto
Comparar o que com o que? Explique melhor a sua duvida.
em temo de dinheiro submarino nuclear e caro os da França e Inglaterra tão na faixa 3bilhoes cada o programa nuclear já consumi-o quanto? li nao lembro onde que teria sido já 2,5bilhoes esse dinheiro deveria se usando pra moderniza a força de superfície a sim outros milhões com o sao Paulo depois que tivéssemos as escoltas fragatas e corvetas e dinheiro pra mante poderíamos pesa em submarino nuclear e porta -aviões
As pessoas falam do SSN como se estivessem falando de uma embarcação qualquer. É só olhar o retrospecto dos submarinos ao longo do tempo e perceber a importância estratégica (e até psicológica) de ter um inimigo desse a espreita. Pra quem sabe construir submarino nuclear, construir fragatas não é tão dificil assim Cesar! – do ponto de vista técnico. Esse comentário exemplifica o que escrevi na matéria dos submarinos russos. Eu também gostaria muito que nossa frota de escolta e demais unidades da esquadra fossem novas, mas dai culpar outro importante projeto em andamento não é justo.
sei que o submarino nuclear e mesmo o convencional sao armas mortais que diga os ingresses nas duas guerras só que e questão de prioridades as Niterói já tem 40 ano e os submarinos 25 ano se lembro
Lamento o mal entendido, mas em nenhum momento me referi à Marinha Brasileira como a culpada pelo estado de penúria em que se encontra. Luiz Padilha, como bom patriota, enfatizou o que todos já conhecem. Minha crítica é apenas ao Brasil e foca naqueles que criam e fazem a gestão do orçamento público (eles não conhecem a importância da Defesa Nacional, e depois querem um assento no Conselho de Segurança da ONU).
Espero que todos tenham entendido para quem vai a culpa!
Entendido.
Abs
Lionel, sua critica esta correta , ela eh dirigida aos governantes de plantao e principalmente aos q deveriam zelar pela normalidade e seguranca de nossa nacao. Se esta forca esta mal conduzida, passou da hora de se promover mudancas em sentido contrario. Nesta forma de ser ou agir, c certeza a populacao consciente tbm ira apoiar…..nao duvide disso.
PS. eu tbm sou Patriota…….mas nao sou cego.
Esta seria uma notícia cômica se não fosse trágica!
Vamos resumir como se constitui hoje a força tarefa naval da UNIFIL:
São 6 países cada um com um navio, exceto Bangladesh que possui 2 navios lá.
Todos os demais países (Brasil, Alemanha, Grécia, Turquia e Indonésia) possuem lá, seja uma fragata ou uma corveta. Bangladesh possui uma fragata e um OPV (navio de patrulha oceânica).
Se o Brasil manda um OPV para lá no lugar de sua fragata (é incompreensível que o Brasil não tenha uma fragata de reserva para cobrir a outra!), como pode querer liderar uma frota com um navio menor e e com apenas armas de policia, se todos os demais navios são maiores que ele; e como uma Marinha pode querer comandar uma frota com o menor dos navios?
Esta é a oportunidade de literalmente “abandonar o barco”, ou seja, de forma discreta dar uma boa desculpa para deixar o comando da força naval da UNIFIL e também voltar para casa, pois como se constata o Brasil, diferente de Bangladesh, não tem navios de reserva, à altura de sua missão!
Três fragatas , União, Constituição e Liberal estão revezando-se
na tarefa, assim, não é tão fácil simplesmente enviar outra sem
o devido preparo. A Constituição está retornando ao Brasil e se
fosse muito necessário ela poderia dar meia volta e retornar, mas,
não é o caso.
O Apa ficará temporariamente no lugar da União enquanto ela é
reparada, coisa que acontece até mesmo com a US Navy quando então
equipamentos são enviados muitas vezes por via aérea e o navio é
reparado em um país onde normalmente há instalações americanas.
A Constituição ainda está no Líbano operando na Unifil. A MB não deixou um momento sequer de fazer o seu papel. O Apa quando chegar lá (ainda não foi), irá substituir momentaneamente a União.
Senhores, navios novos também apresentam problemas vide o USS Freedom LCS 1. Pesquisem na Internet.
Então vamos com calma com as críticas. Muitos falam, mas não se atem a realidade. Vivem o dia a dia da MB mas não colocam aqui que a MB há anos vem tendo verbas contingenciadas Que travam qualquer possibilidade de se reequipar.
Ou seja, menos, muitos menos nas críticas.
Administrar sem verba tendo que fazer milagres não é nada fácil.
Oi Padilha…
não que eu seja advogado do USS Freedom, mas, achei
injusta a comparação : ). O “coitado” está sendo usado
como um protótipo para uma nova classe de navios e uma
nova doutrina. de como operar e tripular, é tudo muito novo
e “problemas” ainda serão encontrados e na medida do
possível solucionados.
Outra questão é que os LCSs tem como expectativa de vida
útil “apenas” 25 anos, ou seja o USS Freedom conforme
cronograma dará baixa em 2033, ou seja, já consumiu até
hoje mais de 25% de sua vida.
O melhor comparativo seria com os cruzadores mais antigos e
as fragatas classe Oliver H. Perry e os navios de guerra de minas
que foram negligenciados por tanto tempo e mesmo navios mais novos lá na US Navy tem enfrentado tempos difíceis passando
mais tempo em manutenção do que o esperado e mesmo com tripulações incompletas.
É o que você escreveu…”Administrar sem verba tendo que fazer
milagres não é nada fácil”.
abs
Prezado Padilha, inumeras vezes aqui mesmo me ative aa triste realidade das FAs, alias , fato sobejamente conhecido ate mesmo para os menos exclarecidos. Criticas sao sim bem vindas, as construtivas principalmente…… calma todos c certeza temos, mas dai a pintar a situacao quase como normal eh tapar o sol c peneira…..o quadro administrativo da marinha eh absurdo em comparacao aos q efetivamente navegam e quase nao tem instrucao pertinente..uma temeridade……, mas isso nao significa q as mediddas cabiveis ou opinioes serao concretizadas. Enfim, o barco segue e sonhar nao eh proibido ainda . Sds
A frota tem que estar envelhecida mesmo,pois só compramos coisas usadas,como eu disse há um tempo atrás, a MB precisa cortar com os surpérfluos , e um deles é o Nae São Paulo,não precisamos de um Nae, agora precisamos de fragatas boas,modernas,novas, fabricadas no BRASIL ! Vamos nos adequar ao que temos, e necessitamos de imediato !
Será que não está na hora da MB começar a pensar em diminuir pessoal como meio para economizar recursos? A MB tem praticamente o dobro do efetivo da marinha inglesa, mesmo com um número bem menor de navios e aeronaves. Temos 15 mil fuzileiros navais, e praticamente não temos territórios no exterior para defender.
rsrsrs…botou o dedo na ferida num assunto q desagrada a muitos….triste realidade , mas nao so nesta forca..nas demais tbm……enfim, este tema eh por demais extenso para colocar aqui, mas mereceria sim um debate oportunamente. C a palavra os Srs editores deste site……..
Seria bom que as CV03 não ficassem só em apenas 4 unidades. O ideal na minha opinião seriam de 10 a 12 CVs. Já as fragatas poderiam ser desenvolvidas aqui usando o mesmo casco da CV03 só aumentando a boca 16m,calado 6,5m e o comprimento 136m o deslocamento deve ficar na faixa dos 5.400t.
Meus caros amigos, falo como que vive a realidade da Marinha todos os dias. Servi em algumas unidades, e a situação é gravíssima. A disponibilidade dos meios de superfície está duramente comprometida, tendo condições de operar hoje poucos meios da esquadra. O NDD Ceará, que saiu recentemente de PMG, está apresentando problemas sistematicamente após seu retorno ao setor operativo. O Garcia D’Avila está parado, quebrado, e não há verba para o reparo. O Marajó opera com restrições sérias. A Fragata Bosísio está oca, sem turbinas, e está sendo utilizada para manter a Rademaker e a Greenhalg. As fragatas da classe Niterói, assim como a maioria dos meios, pelo grande tempo de uso, encontram dificuldades para manter seus sistemas, muitos com mais de 30 anos de uso. As fragatas classe Greenhalg, desde sua incorporação na década de 90, não passaram por nenhuma atualização de sistema, salvo a Rademaker, que instalou o sistema MM40 do Exocet, todavia, o sistema de lançamento ainda é do MM38, e até onde sei, está inoperante. Isso é apenas a ponta do problema. Se formos abordar a Aviação Naval, a situação não é diferente. A disponibilidade na rampa é mínima, influindo inclusive em fainas básicas, como alinhamento de GPI, que t de ser cancelada várias vezes por falta de aeronaves. Os MH-16 e os UH-15, creio que só estão voando em função dos contratos de suporte. Senhores entusiastas, o fato é que nossa soberania no mar está comprometida seriamente. Ouso dizer que em caso de necessidade, não teremos como reagir. Eis aí o que vejo todos os dias.
Perdemos a chance de comprar por oportunidade as 4 fragatas type 22 que a Real Marinha Britanica desativou na década passada, com o discurso de só comprar navios novos, e de 6.000 toneladas, agora estamos praticamente sem escoltas, não chegou a hora de dar um tempo no desenvolvimento do submarino núclear, e começar a pensar na frota de superfície. O que adianta uma frota de super submarinos, se não temos como proteger nossas rotas maritimas, por que não pensar em fragatas de menor porte para emprego geral, guerra antisubmarina e, para a gurra antiaérea as de 6000 toneladas.
essas type 21, amazon class já deveriam estar fora de serviço a muuuuuuito tempo, navios velhos e obsoletos. Já perdemos a oportunidade de compra dos navios Holandeses e das type 23 Inglesas que foram pro Chile, enquanto o ralo do nae são paulo aumenta cada vez mais!
Caro Padilha, o Apa não dá conta da missão da MB na UNIFIL?
A menos que eu esteja errado, todas as missões que cabem à MB podem ser executadas pelo APA, um Lynx e as lanchas.
Agradeço desde já.
Roberto…
as Niteróis não são Type 21, são maiores embora haja certa
semelhança.
Quando o Chile tratou de adquirir as T-23s, o programa MODFRAG
estava na fase final, a modernização das 6 Niterois, então não fazia sentido
adquirirmos novos navios ainda mais com a corveta Barroso “finalmente”
quase pronta.
Porque a mídia não é acionada para delatar a situação da marinha! Com detalhes dos riscos e dificuldades. Dos programas a peso de ouro por interferência política, da falta de repasse de recursos, da situação da frota, dos perigos de não as possuir com extração ilegal….Cadê Record….Globo….SBT….
Acionem estes meios de massa!! A população tem que saber a verdade!
Pelo geito dia 15 foi um passeio então…
Faz favor viu!!
Desculpem …..”jeito”. Matei o português agora!
Tem coisas mais urgentes do a Marinha!
Neste contexto de incertezas, aquelas (4) Fragatas da Alemanha, ” que estão ou estarão a venda ” ao meu ver, deverão ser de extrema importância a curto prazo, muitos vão dizer, mais e o contingeciamento?. Parte-se para o financiamento, pois o país não ficará eternamente nesse situação, eu espero e torço.
O que esta faltando para alguém tomar atitude!! Nalfragar uma fragata destas??
Dia 15 ficou por isso mesmo?
DAN, qual seria a melhor e a mais rapida opçao para a marinha tomar? Uma vez que o prosuper nao deve sair por enquanto!
Manter os navios que possui em operação.
Entenda que se não há verba, não haverá compra alguma. Nem de oportunidade nem novos.
Até que as coisas melhorem, a única solução pé no chão, é manter o que temos e torcer para que caia algum dim dim no orçamento de 2017.
Não creio que os NaPOc sejam a única opção. E a Barroso?
A Barroso está se preparando para quem sabe, ir depois da União.
Defendo, diante do panorama de crise duradoura, a suspensão do Prosuper e a restauração das Niterói da mesma forma que o PA São Paulo, equipando-as inclusive com o ESSM. As corvetas seriam construídas sem mísseis Sea Ceptor, e no lugar, um CIWS construído sob licença no Brasil. Porteriormente, seriam constrídas corvetas especiais para receber o ESSM das fragatas desativadas.
Amigos desde k o governo passou para a mão do civil,as forças armadas não geram nenhum interresse para eles.Agora é só esperar o pior,o projeto do submarino nuclear vem desde a decada de 70,e não irá sair do papel ficará apenas nos desejos dos comandates.