A China desenvolve tecnologias de mísseis para desafiar os Estados Unidos no espaço.
No dia 23 de julho a China realizou novo teste de um míssil destinado a destruir satélites na órbita terrestre. Os testes não incluíam a destruição do alvo. Esta informação foi divulgada pelo Departamento de Estado dos EUA citando fontes dos serviços secretos.
Este foi o primeiro teste realizado depois do apelo do presidente chinês Xi Jinping para um reforço da presença no espaço. O apelo foi feito em abril durante a inspeção a uma unidade da Força Aérea.
Na mesma altura Xi Jinping declarou pela primeira vez que a China deveria poder responder à militarização do espaço por parte dos países concorrentes, sobretudo os EUA. Ele prometeu desbloquear fundos suplementares para a criação de “um novo tipo de força militar”, de forma que o exército possua tudo o que necessite para reagir de forma rápida e eficaz a qualquer potencial situação de crise.
Esta é a segunda sequência de testes durante a atual direção. A primeira ocorreu em maio de 2013. Nessa altura a China colocou em órbita um interceptor cinético de sondas espaciais. Ele destrói o alvo com a força do impacto sem detonação de carga explosiva.
Entretanto, destruir um aparelho espacial do provável adversário não é o método mais eficaz, consideram os peritos. O método mais eficaz é atingi-lo de forma radioeletrônica ou com laser. Não é de excluir que foi isso que se testou desta vez. Pelo menos o analista político Vladimir Evseev não exclui a possibilidade da China já ter sistemas que neutralizem satélites com laser:
“A China aumenta suas diversas capacidades não apenas para atingir tecnicamente os satélites, mas também de os tornar cegos. Nomeadamente, através a colocação na proximidade do aparelho do provável adversário de microssatélites que o cercam, neutralizando sua visão. Isso deverá ser, provavelmente, o objetivo final dos seus projetos. Os trabalhos estão em curso, a questão é a fase em que se encontram. De qualquer forma, a China está se preparando para a possibilidade de haver guerra no espaço.”
Os EUA já comunicaram por diversas vezes aos representantes oficiais da China a sua preocupação pelo desenvolvimento de sistemas antissatélite. Os apelos para que os chineses se abstenham de desenvolver e testar esse tipo de armas são justificados por Washington com os interesses de segurança no espaço.
Os EUA receiam os avanços da China no espaço, diz o major-general Vladimir Dvorkin, perito do Instituto de Economia Mundial e Relações Internacionais:
“Os norte-americanos são quem mais depende do espaço no apoio a quaisquer operações de reconhecimento e controle. Por isso eles, como é evidente, ficam preocupados quando os outros países desenvolvem ou testam sistemas que possam de alguma forma perturbar suas atividades espaciais. Os EUA temem que a China atinja um nível em que seu sistema antissatélites possa paralisar eficazmente a componente espacial de apoio militar.”
A China já lançou no espaço um sério desafio aos EUA. Agora ela continua competindo – precisamente na criação de armas antissatélite, considera o vice-presidente da Academia de Problemas Geopolíticos Konstantin Sivkov:
“Isso é um sistema real que a China está desenvolvendo. Ela possui todas as capacidades e possibilidades para criar essas armas e ela está desenvolvendo-as. Temos de olhar para a China como para um país que conquistou seu lugar entre os mais avançados no plano tecnológico. Ela inda está um pouquinho atrasada, mas esse atraso poderá ser compensado nos anos mais próximos.”
O primeiro teste sério de uma arma antissatélite foi realizado pela China em 2007. Em órbita baixa, um míssil balístico destruiu um velho satélite meteorológico chinês. Por enquanto ainda não há dados que confirmem ser a China capaz de destruir aparelhos espaciais em órbitas geoestacionárias. Para isso é preciso ter um grupo espacial de ataque.
A Rússia e a China propuseram uma convenção internacional para proibição da colocação de armas no espaço, por isso os peritos supõem que a China não irá colocar quaisquer armas no espaço. Contudo, ela pretende obter esse potencial e parece estar trabalhando nesse sentido.
FONTE: VR
COLABOROU: Fred
Desede 2007 que a China possui mísseis ASAT como o SC-19 capazes de interceptar e destruir satélites, inclusive ja testado com sucesso. Ocorre que agora eles estão desenvolvendo outros meios de neutralizar os satélites do inimigo sem deixar muitos destroços em órbita como cegá-los com interferencia radioeletronica ou queimá-los com LASER.
O que me chamou a atenção foi o fato de nações com alto desenvolvimento tecnológico e que dependem fortemente da sua rede de satélites, como fonte de sensoriamento, comunicações,, navegação, geolocalização, sinais de GPS para suas armas guiadas,etc…Necessitam obrigatoriamente, possuir armas anti-satélites como meio de dissuasão contra eventuais adversários que tenham a capacidade de derrubar os seus satélites…
O que me faz pensar na situação futura do Brasil, se um dia…Na medida em formos possuindo satélites próprios e desenvolvermos uma forte dependência estratégica dos mesmos, necessitaremos também possuir armas anti-satélite. Para servirem como instrumento de dissuasão contra eventuais ameaças aos nossos artefatos orbitais…
Queria que o Brasil tivesse no mínimo um satélite nacional!
Chorar não adianta né? Bora correr atrás!
Um mocinho interessado no seu mercado consumidor, isso é muito mais que um #FATO…
Os EUA, utilizando a rede de comunicações hollywoodiana, sempre se apresentou como mocinho e em defesa dos fracos e oprimidos, oprimidos por outros que não fossem eles, é claro. Nessa disputa por poder, que é histórico na humanidade, o mais forte sobrepujará o mais fraco em algum momento de grande conflito, seja bélico ou economico. Algo muito forte, virá e é claro será um marco histórico. Quanto a vitória contra o nazismo, também, deve-se em parte a hollywood, esquecendo-se dos milhões de russos ou melhor, soviéticos mortos em combate ao exército alemão e que concentrava boa parte de suas forças contra os fronts, na eurásia, e nem falei dos chineses, combatendo o império do sol. Mas propaganda é tudo, e para um povinho com baixo nível de instrução, cinema fica sendo a fonte da “verdade”, melhor seria dizer da meia verdade. Mas de certa forma, não tenho nada contra estes que politicamente, foi o primeiro país a reconhecer nossa independencia, assim como foram os primeiros a investir decididamente no BR, contribuindo fortemente para o nosso “desenvolvimento”, e que seja dito, todo investimento tem um risco, e eles, os yankees, se arriscaram em nossa terra, podendo contudo ter amargurado belos prejuízos, coisa que chines e nem russo o fizeram, assim como outras nações. Então, acho que temos de certa forma, boas parcerias, assim como um bom vizinho, até que as coisas realmente mostrem outra cara. E não sejamos ingenuos, no mundo dos negócios não há humanidade, e da mesma forma, se comportam nossos mega empresários quando investem em outros países. Isso faz parte do jogo, sendo sujo ou não, não estamos aqui discutino isso. Só sei que enquanto tivermos dirigentes medíocres, com gestão amadora nos conduzindo, vamos perder muitos trens de oportunidades para nos desenvolvermos científico tecnológicamente falando, assim como para alcançar um melhor bem estar social. A gente só sabe comer mosca.
Impressionante como a mente humana pode ser dominada pelo fanatismo e ignorância, a começar pela minha que penso um dia ou sonho um dia ver um povo descente acordado.
De fato.
Todos nós comemos moscas, e morreremos com elas em nossas bocas como profetas que sabem muita coisa, sobre coisa alguma.
Depois dessa querido amigo Alex, sinceramente me fez ter a plena certeza do pensamento pífio do povinho medíocre ao qual se referiu e que, não se esqueça, NÓS DOIS fazemos parte pois tanto eu quanto você, compramos o marketing dos mestres da propaganda EUA, seja hollywoodiana ou não.
Luiz, aquele parágrafo que diz: “Os EUA já comunicaram por diversas vezes aos representantes oficiais da China a sua preocupação pelo desenvolvimento de sistemas antissatélite. Os apelos para que os chineses se abstenham de desenvolver e testar esse tipo de armas são justificados por Washington com os interesses de segurança no espaço.”, deveria ser posto em negrito, em vermelho e tamanho dobrado, pois é de uma comicidade que não esperava encontrar neste tipo de assunto. Na boa, me mijei de tanto rir.
Posso estar viajando nas idéias, más, a sensação que se tem é que cada vez mais a China vai ocupando o seu inevitável lugar e posição no Mundo como a nova nação Hegemônica.
O que preocupa tanto os EUA além do declínio da tão afamada ideologia “american way of life”, talvez seja o fato de a China também ter o seu “china´s way of life”, que é bem diferente dos yakees.
Historicamente, sempre foi assim. Aprendemos isso até mesmo na infância nas aulas de história onde os Impérios declinam em detrimento de outro em ascensão.
O que mais me surpreendeu foi o discurso do Obama quando afirmou e garantiu que: ” os EUA prevalecerão e sempre vencerá”. A meu ver, foi puro desespero de quem já sabe que o contrário é verdadeiro.
A ainda mais. Se no passado eu admirava tanto os EUA por representarem a liberdade em toda sua totalidade tendo inclusive a forte figura de vitória contra o Nazismo, eu sinceramente vejo este discurso, as atitudes desde o 11 de Setembro, passando por Iraque, Líbia, Siria, Afeganistão, Bósnia, Kosovo e agora Ucrânia como um Nazismo sem igual em prol de interesses próprios camuflados de um filme Hollywoodiano, onde o mocinho e dono da lei é na verdade o maior bandido da história.
A pergunta que me faço é a seguinte.
Que tipo de mocinho ou que tipo de bandido, a China será, ocupando o lugar de novo Império?