Agora, existem apenas duas empresas que estão lutando para obter o contrato gigante para vender caças para a Índia. A Saab espera que a escolha recaia sobre o Gripen E, o que iria fornecer mais postos de trabalho na Suécia e dar à Saab, uma posição de destaque no mercado.
Dentro do mercado mundial da indústria de defesa, existem alguns contratos especiais. A missão de construir novos submarinos para a Austrália era um desses, mas foi para a francesa DCNS, enquanto que a Saab nem sequer participou das rodadas decisivas das negociações.
Agora, um novo contrato gigante, só que desta vez é para entregar novos caças à Índia. E agora, a Saab é um dos dois possíveis fornecedores. “Eu acho que temos chance e espero que a decisão saia ainda este ano mas, é claro que isso cabe ao Governo da Índia e aos militares”, disse Jan Widerström, chefe da Saab na Índia, onde a empresa possui cerca de 350 funcionários.
Permanecem a sueca Saab e a norte-americana Lockheed Martin, a maior empresa de defesa do mundo, com possibilidades de assinar o contrato. As duas empresas aguardam as autoridades da Índia para que possam enviar as suas ofertas, aguardando pela decisão de quem será selecionado.
A índia deixou claro que precisa ter um avião monomotor. Na prática, isso significa que é o F-16 ou o Gripen E.
No caso da Saab vencer o negócio com a Índia, pelo montante, vai até ofuscar a importante venda de 36 aeronaves Gripen E ao Brasil, uma vez que a Força Aérea da Índia deixou claro que eles precisam de pelo menos 200 novos aviões, mas que depende do custo e, naturalmente, do que está incluído no negócio.
A Índia tem hoje uma necessidade óbvia de novos aviões. O país possui uma quantidade de caças MIG 31, de fabricação russa, que precisam ser substituídos.
A Lockheed Martin está tentando atrair a Índia com o F-16, que é um verdadeiro sucesso de vendas, possuindo cerca de 4.600 exemplares em uso pela USAF e por várias forças aéreas de outros países. Em comparação, o Gripen possui 300 aeronaves produzidas.
A Lockheed Martin, para se tornar mais atrativa aos olhos indianos, estão dispostos a transferir a produção do F-16 para a Índia e desenvolver uma nova versão. A Saab contra-ataca com o novo Gripen E, uma versão maior do caça Gripen, cujo primeiro voo está programado para o segundo trimestre deste ano. Em 2019, o Gripen E vai estar pronto para entrega para as forças aéreas sueca e brasileira.
“Nós vendemos o Gripen porque é o avião mais moderno e competitivo. Além disso, os custos são muito importantes e o Gripen tem os menores custos do ciclo de vida”, disse Jan Widerström.
Os fabricantes que esperam vender armamentos para a Índia devem estar preparados para transferirem tecnologia e uma grande parte da produção deverá ser feita no país. De acordo com o instituto de pesquisa SIPRI, a Índia nos últimos anos foi o maior importador mundial de armas e atribuem uma grande importância ao aumento da produção interna.
Isto significa que a Saab está se preparando, fazendo parcerias com várias empresas indianas, e avaliando a produção na Índia. De acordo com Jan Widerström é potencialmente grande os investimentos a serem realizados pela Saab e as empresas parceiras, que se aproxima muito da cooperação que a Saab já começou com a Embraer e outras empresas brasileiras, para que o Gripen seja produzido no Brasil.
“O potencial na Índia é muito grande, e se conseguirmos vencer o contrato, este terá impacto substancial na produção e desenvolvimento na Suécia. Além disso, um acordo com a Índia dá continuidade por muitos anos à produção do Gripen”, completou Jan Widerström.
FONTE: SvD Näringsliv
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Mig 31? Não seria 21
O Indianos querem 200 aparelhos, A FAB vai ter 108, sem contar ainda com o Sea-GRIPEN. Para à SAAB é um grande negocio, já estão na África do Sul, Hungria,Reino Unido, Brasil, Tailândia, Republica Checa e agora na Índia. Isso apenas consolida a posição da SAAB no mercado, sendo que serão pressionados a desenvolver uma avião stealth de 5ª Geração,o Gripen é bom mas daqui a pouco vai ficar desfasado no tempo, e a Loockhed Martin não brinca e serviço, o F-16 já está sendo substituído pelo F-35A. Sei que a SAAB têm apenas o conceito de uma aeronave de 5ª Geração, mas a necessidade de Forças Aero-navais da India e do Brasil, eles vão ter que pôr a mão na massa, disse forças Aero-Navais , porque Brasil e Índia têm Porta-Aviões…
De reboque , não podemos esquecer o vies do Sea Gripen para a marinha deles
Se a India fizesse esta compra a importância e prioridade do Brasil para a SAAB seria reduzida a ZERO.
No primeiro atraso de pagamento do governo federal viraríamos pó…
A ÚNICA coisa que a compra da Índia de 150-200 Gripens poderia beneficiara diretamente ao Brasil seria SE de acordo como sua doutrina e tradição aeronáutica desde as Guerras da Caxemira onde os Mirage biplace tiveram desempenho destacado no TO a Índia poderia também vir a querer adquirir um número expressivo de unidades do Gripen F desenvolvidas pela SAAB-Embraer…
O interesse indiano poderia garantir o financiamento do Gripen F e provavelmente do Sea Gripen…
Como não acredito que este governo atual mantenha sozinho e em dia o financiamento do Programa Gripen, do Gripen F e muito menos do Sea Gripen para a MB. TALVEZ o interesse e apoio de financiamento indiano a estes projetos sejam tanto um seguro ou mesmo a salvação da lavoura para a FAB e a MB….
Índia nao opera Mig 31… o correto é Mig 21.
Índia? Acho melhor o pessoal da SAAB e da Lockheed Martin pegar uma cadeira e esperar o resultado sentado, e se bobear no final esses 200 caças que eles dizem que vão comprar irão virar 50 se muito. Esses indianos são meio sem noção, eles lançam concorrências gigantescas do nada, demoram décadas para decidir e no final não é garantido ao vencedor da concorrência que o contrato será assinado. Tá na cara que a Índia não tem dinheiro para comprar 200 caças, de onde eles vão tirar dinheiro para comprar 200 caças monomotores, 36 rafales bimotores, submarinos, porta aviões, navios anfíbios, helicópteros leves, caças de 5 geração russos. Detalhe que a marinha indiana quer abrir um concurso para comprar vários caças bimotores para os seus novos porta aviões e nesse caso quem concorreria seria o F-18 e o rafale.
Amigos,
O F-16 é também a aeronave padrão do Paquistão, inimigo potencial dos indianos… Improvável, portanto, que hajam caças F-16 em mãos indianas… Há uma outra opção na forma do F-35A, mas essa considero ainda mais remota, haja visto o claro desejo dos indianos por uma aeronave abaixo das nove toneladas…
Nesse caso em particular, no qual já está claro que o ‘Tejas’ não será o que se espera, o ‘Gripen’ tem muito melhores chances. É mais leve que o F-16 ‘block 60’, porém praticamente tão capaz quanto ( uma vez dotado de sistemas de mesma classe e tendo performance que pouca coisa deve no final ), e leva vantagem em muitos aspectos, como a operação muito mais racional. E não há dúvidas de que o ‘Gripen’ é uma aeronave conceitualmente muito mais avançada…
Se for por tecnologia ganha o Gripen, o F-16 é um avião velho.
Se for por pressão politica, ganhar o F-16.
Mas a India não é um lambe cu americano da Europa Ocidental nem do Terceiro Mundo latino-americano, é um gigante indepenente. a saber se pressoes americanas funcionam lá tbém. Aqui, felizmente, não funcionou.
Trump deve entrar de cabeça, né.
O problema é que a fabricação será na Índia.
A não ser que seja considerada a produção de diversos itens tais como motores, avionicos…
E tem o fator China. Se querem enfrentar a China talvez valha a pena uma aliança de grandes proporções com a China…
Não há dúvidas que F-16 foi um caça referencial por muitos anos, mas se ele ganhar será por motivos puramente políticos. O Gripen tem potencial de crescimento e um custo de operação atrativo, vencerá se os critérios técnicos prevalecerem. Por mais fã que alguém possa ser do F-16, não da para negar que o Gripen está anos a frente.
O peso da decisão em direção ao F16 é algo a ser considerado.
Afinal estão conversando diretamente com políticos dos EUA, avião dos EUA, tecnologia total dos EUA e aeronave comprovada e imbatível em todos os TOs que participou.
Se o Gripen ganhar esta concorrência será um feito extraordinário não para a anv em si pois é fantástica, mas pelos os outros fatores.
Parece que a Índia não está mais interessada em caças russos…
Esta aquisição nos beneficiaria de alguma forma?