A Polaris, de São José dos Campos (SP), desenvolveu uma turbina para mísseis e negocia a venda do equipamento a fabricantes internacionais de armamentos
São Paulo — A Polaris, empresa de São José dos Campos (SP), desenvolveu uma microturbina para mísseis que vem despertando interesse de fabricantes internacionais de armamentos graças às inovações presentes nela.
“O grande problema das turbinas desse tamanho é o consumo de combustível”, diz Luís Klein, diretor comercial da Polaris. A empresa criou um novo desenho de compressor — um dos componentes da turbina — que é compacto e eficiente.
Segundo Klein, seu uso permitiu baixar o consumo significativamente. A consequência disso é que o míssil pode ter alcance maior. Ou pode levar menos combustível, o que deixa espaço para uma carga explosiva mais poderosa.
A turbina, chamada TJ200, pesa menos de 10 kg e tem apenas 16 cm de diâmetro. É capaz de impulsionar um míssil de 500 kg. Num voo de 250 km, gastaria apenas 50 litros de querosene de aviação, afirma Klein.
A TJ200 foi exposta em fevereiro num evento do exército americano no Alabama. Segundo Klein, ela despertou interesse de diversos fabricantes de armamentos. Mas, por enquanto, há apenas protótipos do equipamento.
A Polaris existe desde 1999. Até hoje, ela tem se dedicado basicamente a pesquisa e desenvolvimento. De seu escritório em São José dos Campos já saíram projetos e protótipos de turbinas de vários tipos, incluindo uma para geradores de energia.
Agora, o desafio é passar de uma empresa de desenvolvimento para uma de fabricação. “Tivemos financiamento da Finep para desenvolver a turbina. Mas ainda não conseguimos capital suficiente para montar uma fábrica e produzi-la”, diz Klein.
Ele conta que a empresa estuda diversas opções para a fabricação, incluindo uma eventual parceria com uma empresa no exterior. Neste mês, a TJ200 vai ser exposta na maior feira de armamentos da América Latina, a Fidae, que começa no dia 25 em Santiago, no Chile.
FONTE: Exame.com
COLABOROU: Henrique P. Carvalho
Típica resposta de governo.
Só terá problema se a Polaris fabricar no exterior.
A turbina foi financiada pelo dinheiro público, mas o Ente Público não se interessa de apoiar o produto resultante deste financiamento…
Difícil, muito difícil…
Desculpe… ESTA É A CORRETA
RES: ESCLARECIMENTO SOBRE REPORTAGEM DA VENDA DE TECNOLOGIA NACIONAL A ESTRANGEIROS
Antonio Sergio Geromel
Para Eu
Mar 11 em 4:33 PM
Prezado Sr Henrique Pereira de Carvalho
O Senador Ricardo Ferraço agradece a mensagem enviada e o cumprimenta pela legítima preocupação com o caso citado na matéria referenciada.
Como Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal, o Senador Ferraço tem estado atento aos temas relacionados à Defesa Nacional. Quanto ao caso em tela, relativo ao desenvolvimento de uma microturbina para mísseis pela Polaris, esclareça-se que essa empresa, criada por engenheiros do ITA, tem alcançado notáveis progressos nesse campo, na verdade um feito notável, já que poucas empresas do mundo têm capacidade para fabricar turbinas.
Consultada sobre o tema, a Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD), do Ministério da Defesa, observou que acompanha o assunto e que não há, no momento, perspectivas de fabricação da microturbina (desenvolvida com recursos da Finep) no exterior, como sinalizado na matéria. De qualquer forma, para que o assunto seja melhor esclarecido, um Oficial da SEPROD se desloca hoje para São José dos Campos, com a finalidade de visitar a empresa e estreitar o contato.
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal também continua acompanhando o assunto.
Atenciosamente,
Antonio Sergio Geromel
Assessoria do Senador Ricardo Ferraço – Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional Anexo I, 4º Andar, Sala 04 70165-900 Brasília – DF
Telefone: + 55 (61) 3303-1603/1249 Fax: 61 3303–6592
Putz! X2!!…
1º putz!: Achei incrível esta relação entre tamanho X potência e persistencia (“…pesa menos de 10 kg e tem apenas 16 cm de diâmetro. É capaz de impulsionar um míssil de 500 kg. Num voo de 250 km, gastaria apenas 50 litros de querosene de aviação…”)
2º putz!: … este vai por conta da hipotética possibilidade do Brasil perder/vender a patente… SERÁ?!… :((
Aho que não venderiam a patente assim não, vão promover a turbina e montar uma linha deprodução se conseguirem encomendas e vão crescendo, com ou não o apoio da FFAAs. ela faz a trurbina do atm300 o missil de 300km br. Além disso,deve motorizaro MANSUP, o exocet brasileiro.
A situação é séria e me parece que há algum ruído entre a empresa e a FAB que apoia OUTRAS INICIATIVAS de turbinas.
A realidade é que esta empresa extremamente estratégica e tecnológica é IGNORADA pelo comando da FAB e como PROVA temos dois FATOS:
1) a empresa não foi incluída no INOVADEFESA AÉREA apesar de ter se candidatado (e não incluída no programa), somente depois deste claro posicionamento de NÃO APOIAR a Polaris esta partir para oferecer seu produto no exterior;
2) como todos sabem o Brigadeiro Saito declarou para quem quisesse ouvir após a escolha do Gripen NG que na sua “concepção estratégica militar” (SIC) turbina aeronáutica é commodity que pode ser adquirida quando se quiser e que o esforço de absorção tecnológico deste componente não é eficiente ou desejado pela sua FORÇA ….
Com isso fecho que só com a saída do Brigadeiro Saito e uma mudança RADICAL na liderança da FAB a Polaris poderia ser incluída como empresa estratégica e sua tecnologia usada para o bem do Brasil.
E como quem manda e é o verdadeiro profissional que entende dos assuntos aeronáuticos é ele, Brig. Saito, portanto que seja ignorada a Polaris. O que não se pode é leigo querer ensinar profissional a trabalhar…
Valha-nos Deus para concber algumas afirmações levianas e tendenciosas…
A Embraer ou a Mectron, deveriam investir na Polaris e construir uma fábrica e garantindo que nenhuma empresa estrangeira adquira as ações da Polaris que sem dúvida é um empresa de defensa estratégica para o Brasil.
Vamos ver se a turbina funciona no Matador a contento. E que a Polaris dê um passo de cada vez. Não pensemos que ela é uma GE, porque ela tem fazer muita coisa para chegar nos pés desta.
E nada de HAL brasileiro. Muito dinheiro por um avião que será, no máximo, atrasado e limitado. Concentremo-nos no Gripen e, futuramente, num caça de 5ª geração com cooperação de empresas mais avançadas no setor.
Não temos com receber ToT de um radar aesa por exemplo. Precisamos desenvolver. Não tem como receber ToT de um motor(Para caças) se não tivermos um construído. Por isso a idéia do HAL Brasileiro. Desenvolveríamos e não ficaríamos limitados só a projetos, e sim usarmos Realmente gastaríamos tempo e dinheiro, porém poderíamos absorver tudo oque um bom vetor teria. Inclusive o Radar com mais de 400km do PAKFA e seu grande e potente Motor, tudo fabricado aqui. Pronto. A Tecnologia da aviação está nas nossas mãos.
” na maior feira de armamentos da América Latina, a Fidae, que começa no dia 25 em Santiago, no Chile”
mas não era a LAAD a maior da América Latina?
pensei a mesma coisa. Deve ser algum erro da reportagem….
Olá Padilha, desculpe minha ignorância mas esta noticia me deixou intrigado.
Eu entendi bem ou esta empresa (Polaris) esta cogitando vender esta turbina para fabricas internacionais (me refiro a vender patente e tudo que diz respeito ao produto)?
Se for este o caso sei que pode parecer bobagem mas eu enviei uns 20 e-mail´s para órgãos dos mais variados para que tenham ciência da grande bobagem que esta acontecendo sob o nariz deles a citar:
Diretoria DCTA Tenente-Brigadeiro-do-Ar GERSON NOGUEIRA MACHADO DE OLIVEIRA
Coronel Douglas
Ministério da Defesa
eduardo.suplicy@senador.gov.br
ana.amelia@senadora.leg.br
ricardoferraco@senador.leg.br
Dentre muuuitos outros.
Sei que parece ingenuidade de minha parte mas a falta de senso de algumas autoridades e a apatia me deixa profundamente “revoltado” pois é tão difícil conquistarmos algo de bom feito 100% em nosso pais e por falta de incentivos alguns empresários são obrigados a vender suas conquistas para poder continuar atuando no mercado.
EU ENTENDI ERRADO OU ESTOU CORRETO EM MINHA INTERPRETAÇÃO DA NOTICIA???
Aqui um dos modelos de carta que enviei:
SÃO PAULO,11 DE MARÇO DE 2014.
PREZADO ______ , ESTOU LHE ENVIANDO ESTE E-MAIL POIS VI UMA REPORTAGEM QUE ME DEIXOU NO MÍNIMO REOCUPADO.
CIENTE QUE ESTE É UM TEMA QUE TAMBÉM É DE VOSSO INTERESSE ACHEI POR BEM ENVIAR ESTE E-MAIL.
ENVIEI UM E-MAIL PARA A COPAC, FAB, EMBRAER, SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS DENTRE OUTROS POIS ME PERGUNTEI COMO É POSSÍVEL QUE COISAS COMO ESTA OCORRAM NA FRENTE DOS SENHORES SEM QUE NADA SEJA FEITO?
EU UM CIDADÃO CONSCIENTE PREOCUPADO COM A SITUAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS QUANDO OBSERVO SITUAÇÕES COMO ESTA ME PERGUNTO, COMO AS FORÇAS E NOSSOS ILUSTRES SENADORES E DEPUTADOS DEIXARÃO UMA EMPRESA NACIONAL VENDER UMA TECNOLOGIA QUE A TANTO CUSTO E COM O SACRIFÍCIO DE TANTOS BRASILEIROS VENHA A SER OFERECIDO PARA ESTRANGEIROS SENDO QUE TANTAS EMPRESAS DE NOME PODERIAM ESTAR ADQUIRINDO A MESMA E MELHORANDO O NOSSO PARQUE INDUSTRIAL.
NÃO PRECISARÍAMOS DE “COMPRAR ESTA TECNOLOGIA” EM UM FUTURO PRÓXIMO PAGANDO MUITO POR ALGO QUE NÓS JÁ PRODUZIMOS AQUI.
ESPERO SINCERAMENTE QUE ESTA CARTA CHEGUE A QUEM TEM O PODER DE OBSERVAR E TOMAR ALGUMA ATITUDE EM PROL DE NOSSOS INTERESSES POIS ISSO DIZ RESPEITO A TODOS NÓS BRASILEIROS.
PS:UMA COPIA DESTA REPORTAGEM SERÁ ENVIADA AOS DEMAIS SENADORES E ÓRGÃOS RELACIONADOS AO ASSUNTO JUNTO COM UMA CARTA PARA QUE TENHAM CONSCIÊNCIA ( SE JÁ NÃO TEM ) DESTA SITUAÇÃO.
DESCULPE INCOMODAR MAS ACHO QUE ESTOU FAZENDO MINHA PARTE, SEGUE REPORTAGEM PARA LEITURA:
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/brasileiros-criam-microturbina-para-misseis
AGRADEÇO MUITO A ATENÇÃO DO SENHOR
SEM MAIS
HENRIQUE PEREIRA DE CARVALHO.
Ótima iniciativa. Acho que não vai vender a patente não. Pode até licenciar, geraria mais lucro por exemplo. Mas ela é brasileira(Por enquanto né…) e fornece os motores para o AVM300 acho que é assim, o míssil BR de 300Km. Se eu não me engano vai fornecer também os motores do MANSUP, o Exocet Brasileiro. Poderíamos aproveitar muito mais a expertise da Polaris como fabricante de turbinas para mísseis e aeronáutica, por exemplo. Quem sabe uma cópia do F5E com componentes BR, tipo um HAL. Polaris fazia o motor, a Embraer + Akaer faziam as estruturas. Mectron desenvolvia um bom radar AESA e alguns armamentos, e a AEL os aviônicos e integração de sistema junto com a Embraer. Podemos desenvolver muito mais nosso parque industrial. TENHO CERTEZA QUE ESTÃO DE OLHO NA POLARIS, CHINESES BASICAMENTE, ELES NÃO SABEM DESENVOLVER MOTORES, SERIA A INDEPENDENCIA DA RÚSSIA QUE ELES TERÍAM, SEM CONTAR AS TURBINAS DOS MÍSSEIS CHINESES E SEUS DRONES….