O general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz comanda capacetes azuis que ajudaram a República Democrática do Congo a derrotar os rebeldes do M23. General falou ao DN por telefone a partir de Kinshasa, recém-chegado de Goma. Abaixo alguns pontos:
Situação militar no Kivu Norte: “Situação na cidade de Goma está hoje sob controlo. As forças armadas congolesas controlam toda a área que antes estava dominada pelo M23.”
Riscos de mais massacres de civis: “Em relação ao M23, a preocupação deixou de existir. Mas no Kivu Norte existem mais grupos armados.”
Capacetetes azuis em operações ofensivas: “Para assegurar a paz não existe fórmula. Sempre é preferível que não se tenha conflito, mas a realidade muitas vezes obriga a tomar medidas sérias a fim de não permitir que grupos armados façam atrocidades.”
Liderar 20 mil militares de mais de 30 países: “Os valores militares são os mesmos no mundo inteiro: a hierarquia, a disciplina, a obediência às ordens, o espírito de cumprir a tarefa a qualquer preço.”
Ser brasileiro, falar português, na África: “Como o Brasil também tem um pouco de raízes africanas, é fácil perceber como aqui é um lugar maravilhoso, muito bonito. Então toda essa simpatia pelo local e pelo povo ajuda a gente a se sentir bem e a trabalhar da melhor maneira pela paz.”
Confiança que derrota do M23 trará a paz: “O Congo é um país riquíssimo, de uma beleza fantástica, uma terra cheia de afetividade. Tenho muita esperança de que um dia possa viver em paz.”
Sobre as baixas nas forças da ONU: “Aqui no Congo morreram já, se não me engano, 145 militares e também cem funcionários civis. Tivemos três baixas recentes, do contingente tanzaniano. “
Estar debaixo de fogo: “Tive vários momentos desses, mas faz parte. Isso não é só a mim que acontece. Os soldados também correm riscos, mais do que eu sem dúvida.”
A atuação do general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz à frente das forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) na República Democrática do Congo (Monusco, na sigla em inglês) tem sido apontada, pela imprensa internacional, como um dos fatores decisivos para a pacificação do país africano, que enfrenta uma guerra civil desde 2012.
Santos Cruz liderou uma experiência inédita entre os chamados capacetes azuis: a Brigada de Intervenção, uma unidade de soldados da ONU que tem autoridade e equipamentos para ações ofensivas que garantam a manutenção da paz em regiões de conflito. Foi assim que, ao lado do exército congolês, o comandante brasileiro conseguiu derrotar os rebeldes do grupo armado M23.
Quando de sua nomeação para o posto de comandante da Monusco, o general brasileiro, que também dirigiu as operações de manutenção da paz no Haiti, chamou atenção para a relevância da escolha da ONU: “Isso faz parte do prestígio do Brasil que há tempos vem se projetando no cenário internacional. É a combinação da diplomacia, da experiência militar e da determinação do governo”.
FONTE> Site DN e Ministério da Defesa
São esses grandes brasileiros que merecem nosso respeito, honra e memória!
Mas fazer o quê, se o povo prefere Neymar. Dá-lhes carnaval, novela e futebol!
Ah, sim, é claro, e um mísero salário, já descontado 40% de impostos, para que comam.
Pão-&-Circo fechado. Massa enganada!